III JORNADA DO IÇAMENTO EM VITÓRIA

III JORNADA DO IÇAMENTO EM VITÓRIA

A terceira edição da Jornada do Içamento, promovida pela Willift Engenharia, foi realizada no dia 28 de junho, no auditório do Sindifer, em Vitória (ES). Reuniu cerca de 100 pessoas, incluindo profissionais da indústria, empresários do ramo de içamento, fabricantes de guindastes e dispositivos de içamento, consultores, e usuários do segmento de movimentação de cargas.

Ao tratar de “segurança nas operações com guindastes articulados”, Marcos Sousa, CEO da Greenmac mostrou como a falta de providências básicas que, a princípio, deveriam ser a regra nas operações, estão diretamente relacionadas aos principais acidentes envolvendo articulados. Dentre as quais, rotina de treinamento, evitar excesso da jornada de trabalho, ter atenção aos patolamentos e serviços próximos à rede elétrica, além da realização de manutenções preventivas e preditivas nas máquinas.

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A segurança também foi central na apresentação de Wildson de Jesus, CEO da Willift. O engenheiro propôs uma nova forma de trabalhar com foco no planejamento, com uma metodologia baseada no PDCA, onde o resultado é a plena segurança das pessoas e dos ativos das empresas.

Para tanto, é preciso que controles de riscos sejam utilizados no planejamento e execução, com observância dos requisitos legais e normativos vigentes. “É necessário que as empresas especializadas em içamento e consultores experientes sejam arrolados, dessa forma, acredito que haverá maior presença de tecnicidade e garantia para controlar os riscos, uma vez que esses profissionais são exclusivamente dedicados à disciplina”, lembrou Wildson.

“Tecnologias e inovação como agentes de controle para os riscos associados à movimentação de cargas com guindastes”. Esse foi o tema de Leandro Moura, gerente de marketing da Manitowoc, mostrando como a preocupação com a segurança começa já no dimensionamento do equipamento ideal e no sistema de gerenciamento oferecido em cada caso. Exemplificando com os vários recursos embarcados nas máquinas Manitowoc, ele também alertou sobre a importância de se utilizar o software recomendado pelo fabricante para o plano de rigging – devido ao seu elevado nível de precisão.

Johnny Forster, gerente de vendas no grupo Crosby Brasil, falou sobre critérios importantes de segurança como: o investimento em tecnologia nos equipamentos e os aspectos normativos, destacando a importância da NR11, para evitar acidentes e, consequentemente, salvar vidas, evitar prejuízos financeiros da própria carga e referentes a possíveis multas, bem como embargos e a paralização da operação.

Para isso, o engenheiro Johnny chamou atenção para boas práticas a serem aplicadas na indústria: seguir as normas técnicas, armazenar o acessório segundo orientação do fabricante, consultar empresas de engenharia consultiva para melhor especificar os dispositivos de içamento, para atendam os requisitos das normas, além de fiscalizar os dispositivos recebidos.

Kassio Tonassi, técnico em Segurança do Trabalho especializado em içamentos, criticou as capacitações generalistas e superficiais e demonstrou como a percepção de risco desses trabalhadores é incrementada por treinamentos sistemáticos, bem desenvolvidos e fundamentados na tecnicidade. J

á Antonio Carrion, consultor em movimentação de cargas, atualizou o processo de revisão da norma técnica N2869. Trata-se de uma norma da Petrobras que poderá ser aplicada como referência bibliográfica para o setor. O trabalho de revisão. conduzido por uma equipe da Petrobras, com contribuição de profissionais do setor. Como lembrou Carrion, em breve o Brasil terá mais um instrumento normativo para guiar os processos de movimentação de cargas.

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