Quando a JLG iniciou suas atividades no Brasil na virada do século, em 1999, já trazia na bagagem exatos 30 anos de tecnologia e sobretudo inovação, desde que o fundador da empresa, John Landis Grove (JLG), deixou uma bem-sucedida empresa de fabricação de guindastes da qual era cofundador e passou a pensar em uma máquina que pudesse elevar os trabalhadores no ar de forma segura e eficiente, até lançar, depois de um ano de conceituação e desenvolvimento, em 1970, a primeira plataforma aérea de trabalho da JLG.
De 1970 a 1999, sob os olhos atentos de John Landis Grove (que só viria a falecer em 2003) surgiram, entre outros, o primeiro elevador pantográfico JLG, os eixos oscilantes como uma opção para elevadores de lança e pantográficos, a primeira lança de 45,72 m do setor, o sistema Stabil-Trak, os elevadores de lança elétricos, o primeiro elevador vertical móvel e então o único elevador de lança movido à célula de combustível.
Em 1999, a JLG foi um dos primeiros fabricantes de equipamentos de acesso a se estabelecer no Brasil. Depois de uma parceria societária com a Mills Rental, por decisão de ambas as partes, a Mills seguiu como distribuidora autorizada da marca no país e a JLG, a partir de janeiro de 2001, abriu seu escritório comercial em Campinas (SP), de onde passou a atender diretamente às demais empresas de locação. Além do Brasil, o escritório local tornou-se responsável também pelas operações nos demais países da América Latina, México e Caribe.
Nesse mesmo ano de 2001, já com estrutura própria, a JLG lançou no país, durante a M&T Expo’2021, uma nova geração de plataformas JLG, além de escavadeiras e manipuladores telescópicos Gradall (empresa adquirida pela JLG em 1999). Eram equipamentos pouco conhecidos no Brasil e lançados recentemente no exterior. Dentre as plataformas, duas tesouras, a M4069 LE, com bateria elétrica e gerador de carga embutido, e a 330CRT, com patola. As novidades incluíam também a plataforma de lança articulada 460 SJ, com máquina de solda embutida (ski welder) e uma escavadeira hidráulica Gradall XL2300, com pneus, braço telescópico e caçamba rotatória (360 º).
Foi um grande marco para o mercado nacional, que passou a contar com novas soluções para movimentação de pessoal e cargas, atendendo rigorosos pré-requisitos de segurança, industrialização e racionalização do processo de construção. E também uma grande alavancagem para a subsidiária latino-americana da JLG, que já detinha, em poucos anos de atividades no país, 52% do mercado brasileiro de plataformas aéreas.
Em 2010, o mercado brasileiro já representava entre 7 e 10% da receita da companhia, por conta da industrialização dos canteiros de obras, iniciada dois anos antes com a atualização da regulamentação do setor. Com isso, a JLG mantinha seu market share no segmento de plataformas, e anunciou dois novos produtos naquele ano. O ClearSky, uma tecnologia que monitora os equipamentos da JLG à distância, que havia sido lançado nos Estados Unidos no ano anterior. E o LiftPod, uma plataforma portátil e desmontável usada para trabalhos em altura, que poderia ser encontrada até mesmo em lojas de varejo a um custo bastante acessível.
Em 13 de novembro de 2012, já instalada na cidade de Indaiatuba (SP), a JLG inaugura um Centro de Distribuição, com área de 11.200 m2, totalmente renovado no município. A unidade em Indaiatuba também passou a contar com dois novos centros de atendimento de peças e serviços, para melhorar o suporte ao cliente fornecendo acesso direto à JLG para fazer pedidos e solucionar questões de serviço. Além de uma área nova de treinamento e apresentação de equipamentos às empresas de construção e locação.
A ampliação da área operacional foi complementada pelo investimento de quase US$ 3 milhões em capital humano e o aumento de 40% da base de funcionários, além da implantação de novas e exclusivas tecnologias como a separação de pedidos por shuttle (único até então no Brasil), agilizando o atendimento aos clientes. É dessa época também o sistema Online Express, que permite acesso direto a cotações, serviços de garantia e manuais, tudo na língua nativa do país, tornando muito mais fácil fazer negócios com a JLG.
Uma ferramenta imprescindível, até porque a JLG, a partir de Indaiatuba, já atendia clientes de toda a América do Sul através de apoio comercial e técnico para as máquinas que eram importadas diretamente da fábrica nos Estados Unidos e para o mercado interno brasileiro. Promovendo a importação dos equipamentos, finalização, revisão das máquinas antes da entrega, treinamento dos técnicos desses clientes e fornecendo peças de reposição quando necessário.
Nos anos seguintes, a JLG contribuiu com realizações notáveis no setor de acesso. Em 2019, quando completou 20 anos de presença no mercado brasileiro, uma das novidades foi o lançamento de dois modelos de equipamentos: JLG: EcoLift™ 70 e o LiftPod® FT 140, incluídos no Projeto Nest, um novo conceito para empreendedores e distribuidores, voltado para o trabalho em baixa altura. Mas não só. A JLG apresentou também dois novos modelos da Série R de tesouras, que se diferenciavam pela exclusiva tecnologia de inclinação variável, que permite que os operadores se elevem a alturas limitadas ao trabalharem em pequenas inclinações, maximizando a utilização da área de trabalho.
Tesouras que, aliás, foram um dos primeiros equipamentos da marca a contar com controles mobile. O dispositivo móvel iOS, lançado pioneiramente pela JLG, permitia já em 2019 que os usuários acionassem, conduzissem e carregassem as tesouras série R enquanto estavam em uma posição recolhida. Outra tecnologia apresentada naquele ano foi o SkySense que utiliza sensores de detecção de objetos estrategicamente posicionados e tecnologia ultrassônica para aumentar a percepção do operador do equipamento quanto ao ambiente ao seu redor. A JLG também expandiu seus cursos de educação e treinamento, com o AccessReady XR™, um simulador que combina tecnologia de ponta com uma experiência prática para formar habilidades essenciais.
De 2020 até 2024, as inovações ganharam escala ainda maior. Entre as quais: novas tesouras para terrenos irregulares, tesouras elétricas leves, soluções digitais, novos modelos para baixa altura, manipulador telescópico fixo com altura de elevação de oito andares, a tesoura totalmente elétrica DaVinci, o app Augmented Reality para soluções conectadas, um novo sistema de monitoramento de baterias, plataformas de lança de alta capacidade da série 600, e nova plataforma de lança autonivelante, e o novo analisador remoto Clearsky™
Luca Riga, gerente sênior de desenvolvimento de negócios e marketing para a JLG América Latina diz que atualmente a JLG está trabalhando para ter um impacto ainda maior nos próximos 20 anos. “Nosso departamento de pesquisa e desenvolvimento (R&D) e de gestão de produtos (PM) estão analisando tecnologias e acessórios que serão uma verdadeira mudança no jogo no futuro próximo”.
A equipe JLG no Brasil organizou um evento especial no dia 24 de abril, no Shopping Cidade Jardim—Cinema em São Paulo. Neste evento, os executivos da JLG apresentaram informações importantes sobre o mercado e equipamentos e fizeram um balanço sobre 0 25º aniversário de apoio ao mercado de trabalho em altura no Brasil. Saiba mais: