ALEMÃES BANCAM UNIDADES MÓVEIS DE SAÚDE NO BRASIL

ALEMÃES BANCAM UNIDADES MÓVEIS DE SAÚDE NO BRASIL

O Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), via DEG/KfW, vai contribuir com 4,5 milhões de euros para aquisição das unidades móveis de saúde. Ao longo do projeto, um total de oito unidades móveis serão desenvolvidas para fornecer serviços médicos e de saúde às comunidades carentes em várias regiões do Brasil.

A Mercedes Benz do Brasil está contribuindo com o fornecimento de caminhões para mobilidade das unidades, motoristas e recursos internos para administração do projeto, totalizando cerca de 1 milhão de euros em horas de trabalho (não monetário). As unidades móveis de saúde serão transportadas por caminhões Mercedes-Benz, como o Novo Actros. Esse investimento adicional, anunciado ontem, será destinado à aquisição de sete semirreboques, sobre os quais serão montadas unidades móveis com estrutura e equipamentos de saúde

Desenvolvido pela Mercedes-Benz do Brasil, o projeto das unidades móveis de saúde conta com a parceria da Sociedade Beneficente Albert Einstein, CIES Global, SAS Brasil, Renovatio, Instituto Luz para Vida, Fleximedical, Labor e Canon. Profissionais desses empresas estão investindo sua expertise e jornada de trabalho para fazer o projeto funcionar.

Novo investimento no projeto da equipe brasileira deve-se ao êxito da “Unidade Móvel de Tomografia”, utilizada no combate à COVID-19 na cidade de São Paulo desde o ano passado. Expectativa é que mais de 250.000 pessoas sejam atendidas em três anos.

Gerd Müller, ministro de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, comentou ontem em evento online: “O Brasil possui o terceiro maior número de infecções confirmadas do mundo. Mais de 250.000 pessoas já morreram com o vírus. Precisamos deixar claro que a COVID-19 só será superada se o vírus for vencido mundialmente”. Ele lembrou que as oito Unidades Móveis de Saúde podem ser usadas para diagnosticar infecções por coronavírus e também para outras emergências médicas. “Milhares de pessoas já foram alcançadas em uma fase piloto na Grande São Paulo. Agora, estamos expandindo este programa para outras partes do País”

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