O executivo Sandro Sato, assumiu em março a gerência regional de vendas da marca de manipuladores de materiais , da Terex, para a América do Sul. Engenheiro eletricista e administrador de empresas, com MBA pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Sato tem 20 anos de experiência no mercado sul-americano em suporte de vendas e pós-vendas de equipamentos industriais e de manuseio de materiais.
Na Terex, seu principal desafio será fortalecer a rede de distribuição dos manipuladores Fuchs nos mercados de usinagem, sucata, portos, pátios de madeireiras, agronegócio e resíduos.
Segundo ele, a operação para a América do Sul surge de uma reestruturação mundial da Fuchs que busca ser a marca líder em outros mercados como ocorre na Europa, por meio de uma rede de distribuidores. A Fuchs integra o Grupo Terex desde 2002 e, no Brasil, ocupa atualmente a terceira posição do mercado de manipuladores de materiais. “Projetamos um crescimento de 18% para o ano de 2018 e superior a essa taxa nos próximos dois anos, com projeções similares para os demais países da região”, diz Sato
Nesse primeiro momento, o executivo está estabelecendo contatos com vários distribuidores – incluindo todos os que já atuam com outras linhas Terex, onde pode haver sinergia – avaliando base de clientes, estrutura e filosofia de trabalho. Sandro Sato diz que “concepção é que o cliente, ao ser atendido pelo distribuidor,,entenda ser a própria Fuchs”.
A Fuchs, diz ele, reconhecendo o potencial do mercado da América do Sul, está buscando conhecê-lo melhor para posterior ação, seja por meio de estrutura própria ou por distribuidores. “Atualmente, em nossa fábrica, na Alemanha, estamos prontos para capacitar os distribuidores que podem replicar o modelo para seus mercados de atuação”.
Por enquanto, a própria estrutura da Terex Latin America já é uma importante base de apoio. A Fuchs no Brasil, que integra a divisão de Processamento de Materiais, está localizada no mesmo escritório das outras duas divisões: plataformas aéreas, com a marca Genie, e guindastes, com as marcas Terex e Demag. “Embora sejam equipamentos com aplicações bem distintas, temos muitos clientes comuns e, portanto, sinergia operacional”.
Histórico de desenvolvimento tecnológico
A Fuchs está no mercado desde 1888 e este ano completa 130 anos de existência. Inicialmente, desenvolveu gaiolas para transporte de animais, daí o logo da marca, posteriormente escavadeiras com cabos de aço e hidráulicas e, desde a década de 70, está focada no aprimoramento de máquinas para manipulação de materiais. Com isso, acabou por notabilizar-se ao longo dos anos no mercado mundial por muitas inovações.
Como o desenvolvimento da primeira maquina com sistema para elevação da cabine, inversão dos cilindros de elevação do braço (ambas visando maior segurança) e giro da cabine para atender normas alemãs de transporte de carga em vias. Recentemente, em 2017, com o lançamento da série F de equipamentos, venceu o prêmio iF Design Award em razão do projeto da cabine, além de melhorias relacionadas ao desempenho produtivo e ao custo operacional.
O Brasil já conta com diversos modelos de manipuladores Fuchs em operação, alguns fabricados ainda em 2001, e pode contar com toda a linha produzida na Alemanha. Segundo Sato, a concepção dos equipamentos Fuchs é modular e eles podem ser configurados, para aplicações móveis ou estacionárias, em diversos segmentos de mercado.”O opcional com motor elétrico, em todos os modelos de máquinas, tem grande destaque para a região devido ao valor da energia elétrica”.
Os manipuladores de materiais Fuchs oferecem capacidades de elevação de até 24,5 m e pesos operacionais de 14 a 87 t.Contam com regulagem de elevação para operações mais seguras, controles intuitivos, tubulações hidráulicas rígidas nos braços e na parte inferior da máquina, além da dupla linha de esferas no sistema de giro. Possuem três modos de operação, Eco, Eco+ e Power, podendo obter até 36% de redução no consumo de combustível entre os modos.