EQUINOR ADQUIRE ATIVOS E PROJETOS DA RIO ENERGY

EQUINOR ADQUIRE ATIVOS E PROJETOS DA RIO ENERGY

A Equinor assinou um acordo com a Denham Capital para adquirir a Rio Energy, empresa líder em energia renovável onshore no Brasil. A transação inclui ativos selecionados e funcionários, enquanto a Denham Capital manterá alguns ativos. Com esta aquisição, a Equinor reforça sua posição como uma empresa de energia no mercado brasileiro. Maior operadora offshore da Noruega e uma das maiores do mundo, a Equinor atua em mais de 30 países.  20 mil colaboradores estão envolvidos no desenvolvimento de projetos: petróleo, gás, energia eólica e solar.

“Através da Rio Energy, a Equinor assumirá uma posição de relevância no setor brasileiro de energia renovável, um setor robusto e em rápido crescimento. A Rio Energy nos permitirá acelerar a geração de energia renovável e, consequentemente, o fluxo de caixa. Com ela passamos a ter uma plataforma para crescimento, ao mesmo tempo em que acrescentamos capacidade técnica e uma atraente carteira de projetos”, afirma Pål Eitrheim, Vice-Presidente Executivo para as Energias Renováveis da Equinor.

A operação está em conformidade com a estratégia da Equinor, que inclui o crescimento do negócio em energias renováveis onshore em mercados selecionados através da aquisição de empresas locais com equipes de elevada capacidade técnica que já contam com um portfólio de projetos.

Nos últimos anos, a Equinor adquiriu várias empresas de energias renováveis, como a Wento na Polónia, a BeGreen na Dinamarca, a Noriker Power no Reino Unido e a East Point Energy nos EUA, com o objetivo de oferecer energia flexível em mercados prioritários para a empresa.

Pål Eitrheim, Veronica Coelho e Olav Kolbeinstveit
Pål Eitrheim, Vice-Presidente Executivo para as Energias Renováveis da Equinor, Veronica Coelho, country manager da Equinor no Brasil, e Olav Kolbeinstveit, vice-presidente sênior para energias renováveis e mercado onshore na Equinor

“Para a Equinor, ter a Rio Energy a bordo irá acelerar a nossa capacidade de desenvolver ainda mais o nosso portfólio como uma empresa de energia no Brasil. Ao estabelecer uma posição relevante em energias renováveis no país, juntamente com um portfólio robusto de petróleo e gás, estamos apoiando as ambições do Brasil em direção a uma matriz energética diversificada “, diz Veronica Coelho, country manager da Equinor no Brasil.

Na sequência da transação, e após a exclusão de alguns ativos pela Denham Capital, a Equinor será detentora de 100% da Rio Energy, mantendo a atual diretoria e um total de 140 funcionários. O portfólio adquirido é constituído pelo parque eólico onshore Serra da Babilônia 1, com uma capacidade de produção de 0,2 GW, no estado da Bahia, uma carteira de projetos solares fotovoltaica em pré-construção de 0,6 GW bem como uma carteira de projetos de cerca de 1,2 GW em energia solar e eólica onshore.

A Rio Energy será uma subsidiária integral da Equinor, e sua equipe continuará a desenvolver o atual portfólio de projetos. Estima-se que a carteira de projetos adquirida traga uma taxa de retorno no limite superior do intervalo indicado pela Equinor: de 4-8% de retorno real para projetos de energias renováveis, incluindo aí o preço de aquisição.

A Equinor planeja que a energia produzida pelo portfólio de projetos da Rio Energy seja comercializada no mercado brasileiro pela Danske Commodities (DC), empresa de comercialização de energia, também subsidiária integral da Equinor. A DC estabeleceu recentemente um escritório comercial em São Paulo para apoiar as atividades da Equinor no país.

“O Brasil é o maior mercado de energia da América do Sul, com expectativa de crescimento de demanda em paralelo a uma rápida expansão do mercado livre. Ao estabelecer um portfólio de venda de energia elétrica no Brasil gerido pela DC, podemos buscar um ganho de valor, em linha com a nossa estratégia de energias renováveis em mercados selecionados”, diz Olav Kolbeinstveit, vice-presidente sênior para energias renováveis e mercado onshore na Equinor. A transação está sujeita às aprovações das autoridades regulatórias.

Foto em destaque: Parque eólico onshore Serra da Babilônia 1, na Bahia  (Mats Mowinckel Giovannoni / Equinor)

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