No agronegócio brasileiro, o uso de equipamentos para trabalho em altura tem se intensificado, em várias aplicações, incluido tanto o segmento agrícola em si, quanto o florestal. O especialista Jacques Chovghi Iazdi, da JC Iazdi Consultoria e Treinamentos, tem acompanhado de perto essa evolução. Segundo ele, o trabalho manual torna-se cada vez mais complementar, dada a produtividade alcançada pelos equipamentos.
Como a maioria das plataformas de trabalho aéreo não tem patolas para estabilizar e precisa de um caminhão para transporte, diz Iazdi, a opção mais viável é o uso de cestas aéreas montadas em picapes 4×4 todo terreno. Até porque, essa opção, com alcance de 21 m de altura de piso e de quase 23 m de altura de trabalho, também garante maior velocidade de mobilização em grandes áreas e topografia irregular.
“Nessa configuração, operador já chega com o veiculo, estaciona, se posiciona e faz todo procedimento seguro para subir até as copas das arvores ou onde necessita chegar”.
As aplicações no agronegócio são as mais variadas possíveis, lembra o especialista. Muito além das mais comuns, como poda, coleta e mesmo polinização controlada. Uma solicitação recente, por exemplo, é a de mobilização de um equipamento desse tipo em uma área de produção de bananas. Nesse caso, a plataforma funciona como um mirante móvel para visualização de um drone que pulveriza a plantação.
Caso contrário, ele seria perdido de vista, pois a área é grande e a sua câmera só permite visão frontal e abaixo. Nessa operação no bananal, como na maioria dos casos no agronegócio, está sendo utilizada uma cesta aérea articulada sem isolamento elétrico – pois não há necessidade. Montada sobre uma picape 4×4 ou um pequeno caminhão, o conjunto ganha grande mobilidade e uma altura de trabalho de 9 a 12 m do piso. Com ótima visualização do drone, com ou sem binóculo.