Nem sempre as plataformas elevatórias realizam um trabalho a uma altura superior à própria estrutura. Existem PTAs que operam com grau negativo. Isso é bastante comum no caso de inspeções de pontes rodoviárias ou viadutos, por exemplo, pois traz muito mais segurança para o operador. Em vez de trabalhar “içado”, ele fica abaixo da ponte, não necessitando de cordas para realizar seu trabalho, em certos casos.
De olho nesse mercado, a Cunzolo Guindastes e Plataformas trouxe, há cerca de três anos, a plataforma sobre caminhão Barin, uma tecnologia italiana. O sistema da Barin é seguro e rápido e facilita o acesso em locais onde a montagem de andaimes não é viável. A aplicação do equipamento é específica para a inspeção ou reparação abaixo de pontes – o trabalho é fundamental, pois os sintomas de deterioração não são visualmente apresentados numa ponte, inicialmente.
Numa dessas operações, a Cunzolo realizou a inspeção de um viaduto próximo à Arena São Paulo, sede da abertura da Copa do Mundo e casa do Corinthians. Além da plataforma Barin, a empresa utilizou também um guindaste articulado Hiab 377 E-5 HiPro JIB 75X-4, com cesto aéreo acoplado na lança e possibilidade das articulações trabalharem em grau negativo, acessando também a área inferior do viaduto.
“Inicialmente, a construtora havia solicitado um guindaste articulado, mas durante a vistoria, informamos sobre a possibilidade de utilizar a plataforma Barin, específica para esse tipo de atividade”, lembra Flávio Padilla, do departamento operacional da Cunzolo.
Outro caso semelhante se deu numa ponte em Cordeirópolis (SP), realizada para o Grupo Falcão Bauer. Um dos lados da rodovia foi interditada, por conta da circulação intensa de veículos no local e da dificuldade de acesso às partes inferiores da ponte. Novamente, tanto o guindaste articulado quanto a plataforma foram usados para a execução do projeto.