SIMULAÇÃO DA REALIDADE: TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO

SIMULAÇÃO DA REALIDADE: TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO

Simuladores para treinamento operacional não são novidade. Já foi o tempo de confundi-los com videogames, embora esses também evoluam a cada dia que passa. Simuladores, no entanto, tem propósitos específicos e já há toda uma indústria em torno deles. Na fase atual, até mesmo a NCCCO, principal entidade certificadora da América do Norte já está testando simuladores em exames de candidatos a operador.

Wallace Judd, especialista reconhecido internacionalmente, que já avaliou até mesmo o programa de certificação da ANSI, a agência de segurança e saúde ocupacional dos EUA, diz que a própria tecnologia virtual ainda precisa ser certificada, como alternativa a um teste prático real. No entanto, ele deu um parecer positivo aos testes que vem sendo feitos pela NCCCO. “A probabilidade de um candidato passar no teste de Realidade Virtual, mas falhar no teste subsequente em um guindaste real é de 5,5%”.

simulador operacionalAntes de se falar em certificação, no entanto, é preciso considerar a efetividade dos simuladores no próprio treinamento. A canadense CM Labs, maior fornecedora mundial de simuladores, com mais de mil unidades em 30 países, tendo como clientes empresas de classe mundial, dentre as quais Liebherr, Mammoet, Manitowoc e Nasa, fez algumas demonstrações de seus simuladores Vortex na Conexpo 2020. Com isso, revelou a fase atual dessa tecnologia e suas eventuais vantagens em comparação com o treinamento feito com equipamentos reais. A seguir, alguns argumentos apresentados pela CM Labs para reflexão:

  • No simulador é possível mostrar aos trainees não somente as situações seguras. É possível ir além e mostrar também o que não é seguro;
  • No simulador, os trainees adquirem maior confiança, se concentrando no domínio de uma habilidade, sem medo de se machucar ou danificar o equipamento;
  • O simulador dá um feedback imediato. O instrutor pode voltar e analisar os dados e verificar, por exemplo, quanto combustível foi consumido, quantas vezes o operador colidiu com outro equipamento, os tempos de ciclo, etc;
  • O simulador ajuda o trainee a entender quando algo não está certo e quando deve dizer não;
  • O instrutor, no treinamento real, não consegue acompanhar o trainee a cada minuto. Mas o simulador está assistindo o aluno o tempo todo;
  • O treinamento no simulador pode ser feito com vários usuários no mesmo ambiente de trabalho e já disseminar padrões de trabalho em equipe;
  • Um simulador de última geração permite que os instrutores façam alterações, em tempo real, das tarefas e do próprio ambiente virtual.

 

 

 

 

 

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