40 ANOS DE TRANSNACIONAL

40 ANOS DE TRANSNACIONAL

A família Mourão, por tradição, sempre atuou no segmento de transporte de passageiros. Essa história teve início em 1965 com a Viação Montese. Com o falecimento do patriarca, o filho, Júlio Cesar Mourão, abriu sua própria empresa de transportes, a Transnacional – com foco no mesmo segmento, atendendo exclusivamente as demandas de transportes dos grandes parques industriais na Região Nordeste.

Em 2011, a empresa passou a atuar também na movimentação de cargas, especificamente com equipamentos de pequeno e médio porte, tais como empilhadeiras, com capacidade de 16 t, caminhões munck, carretas e guindastes com capacidade de até 200 toneladas, para atendimento do setor de mineração. Em 2018, durante uma reestruturação interna, com mudança na estratégia comercial, a Transnacional (TN) começou a investir em guindastes de grande porte, da classe de 500 e 600 toneladas, passando a atender aos segmentos de Energias Renováveis, Siderúrgicas, obras de infraestrutura pesada e Portos, dentre outros.

Napoleão Luna
Napoleão Luna

Segundo Napoleão Luna, diretor executivo e comercial, a Transnacional pode ser definida hoje como uma empresa de soluções de engenharia de movimentações de cargas pesadas e demandas críticas de içamentos. “Somos um time de especialistas, que atuam juntos, há mais de 20 anos, no mercado nacional, com grandes entregas a clientes dos mais diversos segmentos. “Além disso, continuamos atendendo aos segmentos de transporte de passageiros, logística e transportes integrados.” A estrutura atual da Transnacional inclui três filiais em operação e um efetivo de mais de 290 colaboradores.Certificada pela ISO 9001-2015, as operações hoje estão em fase de certificação também pela ISO 45001.

Marcas da Transnacional

Dois segmentos de mercado, em particular, estão associados à atuação e imagem da Transnacional: mineração e energia renovável. Napoleão Luna explica que a consolidação do portfólio nessas áreas ocorreu de maneira gradativa e em momentos distintos. “Em 2011, começamos a estabelecer contratos diretos com as mineradoras e, em paralelo, entrávamos como subcontratada no segmento de energia renovável. Já em 2018, protagonizamos operações de grande porte, atendendo diretamente os investidores de parque eólicos”.

Ele salienta que o time da Transnacional possui uma experiencia de mais de 18 anos, com atuação na montagem de mais de 1.200 turbinas eólicas no Brasil, bem como em paradas gerais de manutenção e implantação de plantas de Óleo e Gás, Siderúrgicas e Papel e Celulose. “Estamos justamente nos valendo dessa expertise para expansões e diversificação de segmentos”.

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Nos últimos cinco anos, algumas operações são consideradas emblemáticas pela Transnacional, seja pelo porte, os desafios envolvidos ou a consolidação em novos mercados. Dentre elas, as operações de desmontagens e posterior remontagem de máquinas e equipamentos específicos, tais como, turbinas eólicas incendiadas, carregadores de navio com elevada depreciação e recuperadoras de minério montadas há mais de 30 anos. “São exemplos de operações que não existem nos manuais dos fabricantes e onde tivemos que desenvolver uma série de soluções, mitigando o alto risco nas movimentações, por envolver times de montadores e interface de trabalho com terceiros. E finalizamos todas com ‘zero acidentes’ e entregas antes dos prazos estabelecidos em cronograma”.

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Investimento na Frota

Neste ano de 2024, em que comemora 40 anos de atividades, o maior presente foi dado pela direção da empresa à área operacional. Um programa amplo de renovação e expansão da frota para atividades de movimentação de cargas. Os pontos altos – além de caminhões, guindautos e implementos rodoviários – foram os novos guindastes Sany com capacidades entre 110 e 250 t e, agora, recentemente, no mês de março, a assinatura do contrato de compra do guindaste superpesado Liebherr, modelo LG 1750.

DIRETORIATNT-Liebherr
Liebherr LG1750: Negócio Fechado. Da esq. para a dir.: Mathias Ehrlich, Napoleão Luna, Eduardo Mourão, Juliano Vilela, Júlio Cesar Mourão, Adriana Macedo, Vanessa Mourão e Rene Porto

A grande estrela desse novo ciclo de investimentos, sem dúvida, é o guindaste Liebherr para 750 t. Até o momento, os guindastes mais avançados e de maior capacidade da Transnacional são os telescópicos sobre pneus LTM 1500 8.1, “excelentes equipamentos, pela dinâmica, performance e segurança”, diz Napoleão Luna. Ele acrescenta que a empresa chegou a agregar por um período um guindaste treliçado sobre esteiras LR 1600 2W, todavia, por se tratar de um guindaste sublocado, a empresa resolveu devolvê-lo e focar no investimento em frota própria.

Daí a opção de compra do Liebherr LG 1750, que vem sendo estudado pela equipe técnica da Transnacional há pelo menos dois anos. “A Transnacional é a primeira empresa do Norte e Nordeste a adquirir esse equipamento. Essa máquina nos insere no mercado de superpesados, chave para obras e projetos de grande porte. Migramos da zona de commodities e entramos agora no patamar de soluções complexas e robustas…podemos fazer muito com essa LG”.

Adaptação às novas tecnologias

Na conjuntura atual, onde a adoção de novas tecnologias tornou-se obrigatória e determinante para manter a competitividade, a Transnacional tem investido na interface entre os sistemas, aprimoramento de controles e gestão de frota, principalmente na área de manutenção. “Além disso, fizemos investimentos relevantes em segurança e proteção de dados da companhia, dos nossos clientes e parceiros. Os ganhos são imediatos e sentidos na prática por nossos clientes”, diz Napoleão Luna.

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Ele explica que são três focos principais. Aumento da disponibilidade mecânica da frota, através de uma nova visão para área de manutenção e análises criteriosas dos dados e da performance por equipamento. Controle e segurança no tratamento de dados, para alinhamento com uma série de exigências no tocante ao tratamento e segurança das informações e compliance nos contratos com clientes de grande porte. E melhoria na comunicação interna entre setores, gerando entregas consistentes e assertivas ao mercado, desde o fechamento de contratos, mobilizações, produção, medições e feedback pós-operação dos clientes.

Uma grande conquista da Transnacional, nesses anos todos, segundo Napoleão Luna, é ter conseguido consolidar nas regiões Norte e Nordeste uma reputação de seriedade, de uma empresa que honra os compromissos firmados, batendo seguidos recordes de segurança – e recebendo premiações de clientes criteriosos que avaliam e auditam a empresa mensalmente. E isso, lembra ele, em ambos os segmentos: movimentação de cargas e transporte de passageiros.” Sem dúvida, transportar diariamente mais de 35 mil colaboradores de grandes companhias, há 40 anos sem acidentes, é sem dúvida um feito relevante para a Transnacional”.

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No segmento de movimentação de cargas ele cita várias menções honrosas, inclusive o Top Crane, conquistado em várias oportunidades. “Ao longo dos anos, temos realmente desenvolvido soluções técnicas customizadas, de acordo com a necessidade dos clientes, e costumo dizer que não trabalhamos no rental, na locação de máquinas. Na verdade, utilizamos os guindastes, e equipamentos em geral, para suportar nossas soluções”.

Em nível institucional,atuando em uma atividade com alto risco operacional, a Transnacional, lembra Napoleão Luna, não poderia deixar de estabelecer como principal bandeira e prioridade número um a segurança. “Compromisso, honra e ética junto aos nossos clientes e parceiros, igualmente, são valores bem fortes na companhia, plantados pelo nosso fundador e que temos como pauta constante em reuniões”.

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Nesses 40 anos, como toda e qualquer empresa do Brasil, a Transnacional passou por momentos desafiadores. Em particular por conta da crise (político) econômica no país entre 2015-2016 e, mais recentemente, com as limitações impostas pela epidemia de coronavírus.”Certamente, isso gerou impactos relevantes em nossos segmentos de atuação e tivemos que nos reinventar para manter a operação, além de um cuidado constante em preservar a saúde física e mental do time”, lembra Napoleão Luna. “Não podíamos perder o foco na segurança e, na época, havia vários fatores que poderiam tirar o foco e atenção em cada operação, como perda de parentes e amigos, vitimados pela Covid”.

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Atuando rotineiramente próxima a comunidades carentes, a Transnacional, segundo Napoleão Luna, tem direcionado seus programas sociais em duas vertentes principais. “Apoiamos instituições sociais que ajudam comunidades que vivem em lixões, nas regiões de Horizonte e Fortaleza. São mais de 100 famílias atendidas mensalmente.Também investimos no desenvolvimento de fornecedores nos locais de operação, contribuindo com o giro dessas empresas e manutenção dos empregos locais”.

Para Napoleão Luna ainda não é possível prever como será a Transnacional daqui a uma década, quando completará 50 anos. “Devido ao cenário econômico e político mundial, acreditamos que prever cinco anos já está de bom tamanho. Vislumbramos um notório crescimento na participação da TN no mercado nacional, em ambos os segmentos e atuando em novas regiões, expandindo mercados”.

 

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