Atuando há 18 anos na fabricação de cestas aéreas e guindastes articulados, a Guiton Equipamentos Hidráulicos foca no conhecimento do mercado e na excelência de seus produtos para atender à demanda de prefeituras, concessionárias de energia e de seus fornecedores de serviços. Sua linha de cestas isoladas abrange modelos de até 26 m de altura de trabalho, para instalação em veículos de com peso bruto máximo (PBT) de 27 t, mas a empresa aposta em um equipamento com alcance de 9,5 m de altura, lançado na M&T Expo 2015, para suprir a demanda para serviços em redes urbanas.
“Como ele pode ser implementado em veículos leves, de até 3 t de PBT, proporciona uma boa relação custo benefício e pode operar em áreas com pouco espaço para acesso à rede”, afirma Marcos Chiarinelli, CEO da Guiton. O baixo custo operacional se deve ao sistema de acionamento da lança hidráulica, por polia eletromagnética, que permite operar o equipamento com o motor da picape desligado, o que se traduz em menor consumo de combustível e desgaste mecânico. “Além disso, ele dispensa lubrificação”, completa o executivo.
Com capacidade para 135 kg, a cesta conta ainda com pontos de energia elétrica e de ar comprimido, para que o instalador possa manusear máquinas de solda e outras ferramentas necessárias ao seu trabalho. Segundo Jacques Chovghi Iazdi, consultor da Guiton, especializado em plataformas e cestas aéreas, o equipamento pode ser fornecido em versão com isolamento ou não. “Ele atende à norma ANSI A9.2, que regula a montagem de plataformas em chassi de veículos, e à NBR 16092, sobre cestos aéreos”, diz o especialista.
Entre outras características, o equipamento é dotado de um sistema que impede a partida do motor do veículo enquanto as duas patolas traseiras estiverem estendidas. “Prezamos muito os dispositivos de segurança, pois temos consciência que esses equipamentos são desenvolvidos para elevar pessoas e não cargas”, pondera Marcos Chiarinelli. Ele destaca que os equipamentos da marca contam com um sistema que não permite a movimentação do veículo enquanto a tomada de força estiver ativada.
“Desenvolvemos esse mecanismo para preservar o câmbio, pois observamos que alguns operadores cometiam esse erro, provocando danos ao trem de força”, explica o executivo. Diante da demanda prevista nesse mercado, Chiarinelli mostra-se otimista e espera encerrar 2015 com um crescimento de 15% em relação ao ano passado. “Há poucos meses, vendemos 100 unidades apenas para o grupo JSL, que locou esses equipamentos para a Eletrosul e AES Eletropaulo”, ele completa.