UM BALANÇO DO ANO E PERSPECTIVAS PARA 2022

UM BALANÇO DO ANO E PERSPECTIVAS PARA 2022

Para a grande maioria dos executivos do setor de movimentação de cargas, o ano de 2021 pode ser definido como uma “luz no fim do túnel”. O que significa dizer que, se não foi excepcional e plenamente satisfatório, ao menos gerou novas oportunidades e negócios, principalmente pela retomada de projetos que haviam sido adiados na fase mais aguda da pandemia.

2021 também confirmou, mais uma vez, a perenidade dos investimentos nos segmentos exportadores (agronegócio, mineração e papel e celulose, por exemplo), tanto nas instalações em si, como na infraestrutura de transportes. Do mesmo modo, a necessidade de energia no país deu um novo impulso ao já dinâmico segmento eólico. Não faltando também um considerável número de projetos no setor de Óleo e Gás, alavancados pela cotação favorável no barril de petróleo.

Tudo isso, sem dúvida, gerou durante o ano um novo ambiente de negócios, que permitiu uma melhoria significativa na taxa de ocupação das frotas e, consequentemente, na remuneração dos serviços. Maior prova é que muitas empresas passaram a investir em novos equipamentos, de tal modo que surpreenderam fornecedores pela urgência nos pedidos e prazos de entrega. Se a disponibilidade de equipamentos se tornou fundamental, um outro gargalo surgiu com a mão de obra qualificada. Daí que o ano também foi marcado por contratações e aumento dos investimentos em treinamento.

Alguns veem 2021 como início de um novo ciclo de crescimento, que deve se prolongar pelos próximos anos. Outros chamam a atenção para o aumento crescente nos custos e a instabilidade na economia, que pode se agravar em 2022, um ano eleitoral. E há quem dê como certo um aumento da concorrência entre as empresas do setor. De qualquer modo, com grande parte da população já vacinada, de um modo geral, há uma expectativa positiva, a despeito da nova variante, de uma volta aos padrões normais. Se a pandemia ficou para trás, ninguém sabe dizer ao certo, mas duas expressões, recorrentes entre os executivos do setor, mostram que algumas lições foram aprendidas: “É preciso pensar fora da caixa” ou, de outro modo: “é preciso aprender a fazer mais, com menos”.

Henrique Pires
Henrique Pires

“Apesar da pandemia, 2021 foi um ano bem positivo. Muitos projetos grandes, que vínhamos fazendo antigamente, acabaram voltando a aparecer e saindo do papel. Conseguimos notar um aumento de demanda até mesmo em projetos novos, como em termelétricas e projetos de refinarias”, diz Henrique Pires, gerente corporativo da Locar Guindastes e Transportes Intermodais. Em 2022, ele prevê um aumento na demanda. “Já temos sinalizações e alguns contratos  fechados para esse próximo ano. E acredito que estamos bem preparados, não só em relação a equipe e atendimento, como também em equipamentos”.

Fabio Gaeta
Fabio Gaeta

Fábio Gaeta, CEO da Transdata, do mesmo modo, conseguiu tirar projetos do papel e realizar alguns investimentos. “Não foi como gostaríamos, claro. Notamos um aumento de demanda durante este ano. Em parte, por conta de um represamento em 2020. A gente sentiu que muita coisa que não aconteceu naquele ano acabou acontecendo em 2021”. O mercado parece aquecido, diz ele. “Ainda mais pelo preço do barril do petróleo e pela necessidade que o país tem de energia. Nossa expectativa é que essa tendência continue pelos próximos três anos”.

Helio Nodari da Cruz
Helio Nodari da Cruz

“Foi um ano muito bom do ponto de vista de novos negócios, de cumprimento de prazos dos projetos e um aprendizado enorme para a empresa”, avalia Hélio Nodari da Cruz, diretor da Enesa Engenharia. “Momentos difíceis nos fazem pensar fora da caixa, buscar soluções novas e alternativas. No fim, acabamos tendo projetos em que fomos mais produtivos do que imaginamos”. Para 2022 as perspectivas são muito boas. No Brasil, a gente começa a ver um reaquecimento do mercado, uma retomada de projetos que estavam paralisados ou suspensos em virtude da pandemia. Estamos, inclusive, explorando novos mercados”.

Henrique Zuppardo Jr.
Henrique Zuppardo Jr.

Para Henrique Zuppardo Júnior, diretor da Megatranz Transportes, 2021 foi um ano desafiador, mas com um crescimento substancial e relativamente melhor que 2020. Sua expectativa é que 2022 chegue com força. “Nossas perspectivas são boas, mas a gente ainda está dependente da questão política. Os investimentos precisam ser mantidos, principalmente no setor de energia. Mas há prazo para as coisas acontecerem, pois existe um delay muito grande da aprovação do projeto até a data de contratação”.

nivaldo fidelis
Nivaldo Fidelis

Nivaldo Fidélis, diretor comercial da Saraiva Equipamentos, diz que houve uma recuperação em 2021, em parte devido à melhora da pandemia. Mas entende que, neste momento, é muito difícil vislumbrar um cenário positivo de médio a longo prazo. “O cenário é positivo em relação a obras, especialmente na área de energia. Mas a gente avalia que essa retomada vai ser acompanhada de uma competitividade muito grande. Todo o mercado se preparou para um nível de serviço e de investimento que só agora está começando. Então a gente enxerga que 2022 vai ser bem competitivo, muito mais que os anteriores”.

paulo simonsen
Paulo Simonsen

“Em termos de utilização de guindastes, a performance foi excelente, mas, para nós, é apenas parte do processo. Tivemos que administrar custos crescentes. Então, em certas condições de trabalho, houve dificuldades de produzir de acordo com o que tinha sido orçado. A negociação com os clientes também é muito difícil. Afinal, do lado deles também existem problemas”, diz Paulo Simonsen, diretor executivo da Montcalm Montagens Industriais “Em 2022, a gente ainda está mais preocupado em terminar os projetos que estão em andamento. Mas o Brasil não para. Existem muitos setores exportadores com programas de expansão confirmados e isso alavanca e exige trabalho da gente”.

Igor Boff
Igor Boff

Igor Boff, diretor da IV Guindastes, diz que a empresa, por conta de contatos realizados ainda antes da pandemia, conseguiu manter seu plano de investimentos. “Nós fizemos uma importante atualização nos guindastes Liebherr LR 1600/2-W e investimos em máquinas auxiliares (entre 100 e 200 toneladas) para complementar a nossa frota de equipamentos. Apesar de tudo que passamos, ainda conseguimos investir e crescer em 2021”. Ele acredita que em 2022 a demanda se mantenha mais ou menos nos mesmos patamares do segundo semestre de 2021.

Andriele Locks
Andriele Locks Maschke

Com um programa arrojado de investimento em equipamentos, treinamento e equipe técnica, o Grupo Darcy Pacheco deu um grande salto no mercado em 2021, que talvez tenha sido o melhor de sua história. A avaliação é de Andriele Locks Maschke , coordenadora de engenharia do grupo. Dentre os equipamentos, o destaque é o Liebherr LTM 1750, com upgrade para 800 t, cuja segunda unidade chegará em 2022, e que é estratégico no trabalho realizado pela Darcy Pacheco no segmento eólico. “Praticamente já temos 2022 com nossos equipamentos quase todos locados. Nós já estamos com esse início de ano com esse prognóstico. Então, estamos antenados em relação a novos mercados. Hoje a Darcy Pacheco está trabalhando muito no Nordeste do Brasil e esperando que outras regiões aqueçam também”.

marcos cunzolo
Marcos Cunzolo

Para Marcos Cunzolo, diretor da Cunzolo Máquinas e Equipamentos, a chegada de um novo equipamento (o Tadano ATF 400G-6) e plataformas aéreas acima de 40 metros representou a entrada em novos mercados, o que colaborou para que 2021 seja um ano positivo nas atividades da empresa. Ele está otimista, mas com bastante cautela. “É um cenário desafiador, com essa alta de preços, de custos, e a instabilidade da cotação da moeda. Então, é algo que, mais uma vez, vamos ter que aprender a ultrapassar”.

Antonio Luiz Leite
Antonio Luiz Leite

“O custo de tudo no Brasil vem subindo muito e nós ainda não temos noção exata de onde vai chegar. É realmente preocupante”, diz Antônio Luiz Leite, presidente da Primax Engenharia e Logística. Segundo ele, o ano de 2021, de saída de uma pandemia, foi algo fora do comum, fora do pensado, mas que acabou revelando uma demanda bastante expressiva. Foi também uma oportunidade de investimento tanto em pessoal quanto na frota de equipamentos. “Temos muita esperança que 2022 seja um ano muito melhor do que este, e que possamos alcançar um novo patamar em nossas atividades”.

david rodrigues
David Rodrigues

Na visão de David Rodrigues, CEO da Makro Engenharia, de 2019 até 2021 o Brasil vem em uma crescente muito grande, superando o ciclo anterior, e a retomada no setor realmente aconteceu. “Os preços estão melhorando, a taxa de ocupação melhorou bastante também, e com isso já começamos a voltar a investir. Em tecnologia, eficiência e também, pontualmente, em equipamentos”. Para 2022, sua maior expectativa é de que, independente do cenário político, o Brasil continue no viés de crescimento. “Neste momento pós-pandemia o mundo voltou a consumir, então o mundo precisa de minério, o mundo precisa de todas as commodities de alimento, de energia… E isso, para o nosso setor de movimentação de carga, é fundamental, dá uma expectativa de voltar a investir, crescer, capacitar, contratar. Nossas expectativas para os próximos cinco anos são muito positivas”.

Edvaldo Bernardino Peixoto
Edvaldo Bernardino Peixoto

Para Edvaldo Bernardino Peixoto, diretor da IPS Engenharia, 2021 foi um ano ainda de muita instabilidade no mercado e poucas oportunidades de investimento. “No nosso segmento de engenharia e planejamento, sofremos um pouco, porque alguns projetos novos ficaram na gaveta. O pessoal segurou muita coisa, mas conseguimos manter uma regularidade. De qualquer modo, a manutenção e treinamento da equipe foi essencial para que possamos iniciar 2022 preparados e confiantes”.

O posicionamento da indústria

Rene Porto
Rene Porto

Para Rene Porto, gerente divisional de guindastes móveis e sobre esteiras da Liebherr Brasil, o balanço de 2021 foi bastante positivo para a Liebherr, com a venda de máquinas com capacidades entre 500 t e 800 t e de modelos com capacidades entre 110 t e 250 t. Os guindastes comercializados, segundo ele, em sua maioria, destinaram-se ao atendimento de projetos nos segmentos de geração de energia eólica, mineração e celulose.

O tempo médio de entrega para um equipamento da marca hoje pode variar bastante – e os prazos estão se alargando em função do crescimento da demanda internacional, principalmente para os modelos de maior capacidade. Há modelos já vendidos no Brasil com prazos de entrega previstos para mais de um ano.

“A programação prévia de aquisição de máquinas tornou-se fundamental para nós neste momento, para que a decisão da escolha do equipamento não seja feita exclusivamente pela disponibilidade de entrega, pois pode acarretar perdas no longo prazo para os nossos clientes. Para isto, estamos estudando a possiblidade de deixar máquinas em nosso estoque no Brasil, mas o fator limitante será a alta demanda global por guindastes”.

Em relação ao financiamento, explica ele, a Liebherr Brasil oferece linhas de financiamento especiais com bancos parceiros. “Atuamos também com a opção de aquisição de máquinas usadas de nossos clientes para a renovação de suas frotas”.

A Liebherr Brasil também introduziu novos equipamentos no mercado brasileiro, como os modelos LTM 1110-5.1 e LTM 1120-4.1. Houve também a oportunidade de aumentar o quadro de colaboradores, com a contratação de funcionários, tanto para o atendimento de serviços externos em nossos clientes, quanto para a oficina de reparos, da fábrica em Guaratinguetá (SP). “No ano que vem, vamos continuar fortalecendo a estrutura de pós-venda no Brasil, para oferecer a melhor solução em serviços e disponibilidade de peças para nossos clientes”.

Rene Porto diz que a Liebherr tem boas expectativas para o mercado brasileiro em 2022. “Apesar de estarmos atentos às possíveis instabilidades nas taxas de juros e câmbio, principalmente por se tratar de um ano de eleições, que possivelmente será marcado por polarizações.”

Masatoshi Hirano
Masatoshi Hirano

2021 foi um ano importante para a Tadano, tendo como marco o “ONE TADANO”, a unificação global da marca para as diversas linhas de produtos fabricadas em diversos países. No Brasil, o balanço tem sido bastante positivo. “Tivemos um ano movimentado, com excelentes negociações e negócios concretizados. Nossos departamentos de pós-venda e vendas de peças atuaram com capacidade total este ano. Tivemos crescimento em vendas, nas consultorias técnicas e os atendimentos técnicos presenciais voltaram a patamares elevados de capacidade”, diz seu presidente, Masatoshi Hirano.

“Acreditamos que nosso ambiente de negócios se recuperou bem, especialmente as indústrias de mineração e siderurgia, papel e celulose, óleo e gás, energia elétrica e locadoras. Estamos recebendo muitas consultas para novos negócios para 2022”, complementa o gerente de vendas, Anilton Leite.

Durante 2021, a Tadano Brasil, ainda com limitações impostas pela pandemia, continuou investindo na capacitação dos seus profissionais, realizando cursos e atualizações para ampliar conhecimentos técnicos dos guindastes, das normas de sustentabilidade e conformidade.

Aqui, localmente, foram apresentados alguns novos modelos lançados na Europa, com destaque para o novo guindaste telescópico AC 7.450-1, para 450 tons de capacidade de carga, um guindaste rodoviário de elevada capacidade, mas com dimensões super compactas, sobre chassis de apenas 7 eixos. Também, brevemente a companhia pretende introduzir aqui, as recentes tecnologias e benefícios dos novos motores EU estágio 5 (“Euromot 5”) para alguns guindastes AT fabricados na Alemanha.

Em relação ao prazo de entrega, Masatoshi Hirano lembra que depende do modelo e da tonelagem. “Iremos nos esforçar ao máximo para atender as demandas de nossos clientes. Especialmente na linha de All Terrain Cranes, gostaríamos de estocar nossos produtos chave para os mercados Latam e Brasil em nossa fábrica para manter boa qualidade e boa disponibilidade”.

Anilton Leite diz que, para financiamento dos equipamentos, a Tadano Brasil oferece opções diferenciadas de DLL, SOCIETE GENERALE, Deutsche Leasing e do JBIC (Japan Bank for International Cooperation), com os quais mantém excelente relacionamento. “O ‘Trade-In’ também é um aspecto importante para a realização de novos negócios no Brasil. Podemos conversar caso a caso”.

No Brasil, em 2022, um dos objetivos é promover fortemente todos os produtos All Terrain Cranes, acompanhando as novas estratégias e direcionamentos da organização global e da nova unidade de negócios Pan-Americanos. “Acreditamos que a indústria de energia eólica tem um potencial muito grande no Brasil. Gostaríamos de apresentar mais e mais nossos produtos para as empresas atuantes neste segmento”, diz Anilton Leite.

Ele acredita, com base nas conversas com seus clientes, que o mercado brasileiro será muito potencial sem qualquer alteração em 2022. “Mas também enfrentaremos uma eleição presidencial no Brasil em 2022. Realmente esperamos que o resultado da eleição presidencial leve nosso mercado brasileiro na direção certa”.

Da parte da Tadano Brasil, diz Masatoshi Hirano o maior compromisso é o de fornecer bons produtos e excelência em serviços pós-venda aos clientes brasileiros. “E também gostaríamos de continuar contribuir para o desenvolvimento sustentável do setor brasileiro de guindastes, por meio de fornecimento de treinamentos de segurança e operação segura, de forma contínua aos operadores, estudantes e profissionais que trabalham com todos os tipos de guindastes”.

Luciano Dias
Luciano Dias

Diretor Comercial da Manitowoc no Brasil, Luciano Dias está otimista e acredita que o mercado vai continuar em alta nos próximos três anos. “A construção civil não parou, projetos estão surgindo em vários segmentos e o petróleo, com o barril acima de 80 dólares, é também fundamental para o nosso setor”. Ele lembra, no entanto, que a dinâmica do mercado mudou, então é preciso inovar, não somente em equipamentos e tecnologia, mas na forma de fazer negócios.

Para tanto, em 2021, a empresa já deu vários passos nesse sentido. Além de continuar respondendo por todo o processo logístico na importação dos equipamentos da marca, a Manitowoc passou a comercializar no país tanto equipamentos novos, como usados. Luciano Dias explica que “usados” são esses que a empresa está trazendo para o Brasil.

“São equipamentos pré-selecionados, recomprados pela Manitowoc, depois de serem utilizados em contratos de curto prazo, ou negociados em operações de trade in com seus clientes na Europa. São ativos da própria Manitowoc, com histórico de vida e todas as revisões mapeadas, que são recondicionados em suas instalações na Holanda e na Alemanha. Todos são da geração atual e os acessórios, que não estavam incluídos, são agregados, antes de serem oferecidos no Brasil, com garantia de fábrica”.

“Por que nós deixamos máquinas estocadas na Europa e não estocamos no Brasil?”, essa questão foi levada por Luciano Dias ao board da Manitowoc e deu início a esse programa, que será ampliado. “O pacote de cinco máquinas comercializadas com a Locar, seminovas com garantia de fábrica, é um bom exemplo de como essa opção pode funcionar perfeitamente. E, agora, estamos fazendo um equipamento de 250 t no Brasil em dezembro”.

Trata-se de um modelo Grove GMK 5250L-1 (ano 2019), completo, com poucas horas de uso e baixa quilometragem, que ficará disponível para apresentações em um entreposto em Vitória (ES). O equipamento está sendo importado pela própria Manitowoc e, a princípio, não tem um destino certo. “E vai ser uma coisa constante: se por acaso eu vender vou trazer mais dois ou três”, explica Luciano Dias. O objetivo é oferecer disponibilidade imediata, a um preço competitivo, de um equipamento com alto valor residual, para atender um momento de alta e grande aceitação para revenda no exterior em caso de retração no mercado.

Outra iniciativa da estratégia comercial atual da Manitowoc é a estrutura de venda de ativos na América Latina, com escritórios no Brasil, Chile e México. “Nossa proposta é apoiar os nossos clientes, colocar o nosso network a serviço deles. Não temos a intenção de intermediar as vendas entre eles e ganhar alguma coisa com isso.  A ideia é conectar comprador e vendedor para evitar intermediários que ganhem somente para fazer essa conexão”.

Alexandre Nakashato, Diretor Geral da Crosby Brasil, diz que apesar dos desafios de 2021, ainda com cenários de incertezas e instabilidades econômicas, a empresa, fornecedora de materiais e dispositivos de içamento de cargas, mantive a resiliência e seguiu avançando no mercado. “Reinventamos e buscamos alternativas para continuar nossas atividades de desenvolvimento técnico e suporte aos clientes, ainda que remotamente, o que nos possibilitará fechar 2021 de forma satisfatória e com boas perspectivas para o futuro próximo”.

No Brasil, a Crosby desenvolveu durante o ano o modelo de Trilha de Conhecimento, o qual compreende um programa de acompanhamento junto ao cliente. Tal programa é dividido em fases que compreendem treinamentos básicos, avançados e acompanhamento em campo, visando aliar os conceitos aprendidos com a prática e desta forma aumentar o ambiente de segurança e eficiência das atividades de içamento. Globalmente, o The Crosby Group incorporou a linha Speedbinder ( esticadores de corrente automáticos para amarração de carga), a linha BlokCam (sistema modular de câmeras de monitoramento para guindastes) e a Airpes (dispositivos para instalação e manutenção de componentes eólicos).

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