O Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) recebeu o último lote dos 10 guindastes tipo transtêiner adquiridos em seu projeto de expansão. São quatro novos equipamentos, também denominados de RTGs (Rubber Tyred Gantry), que se somam a outros seis entregues em junho, para atender ao aumento na movimentação de cargas com a implantação de seu novo cais de atracação. O projeto está consumindo investimentos de R$ 365 milhões, entre obras civis e equipamentos, sendo que apenas esses transtêineres tiveram um custo de R$ 37 milhões.
Utilizados para a movimentação de cargas entre os caminhões e o pátio de contêineres, os equipamentos se deslocam sobre quatro conjuntos de pneus dispostos sobre um piso previamente preparado. Os transtêineres foram fabricados na China, pela finlandesa Kalmar, e têm capacidade para a elevação e translado de 50 t de carga, operando com pilhas de até seis contêineres. Eles se somam a outros 20 RTGs que já operam no TCP e que passaram recentemente por reforma, para alterar sua configuração, aumentando a capacidade de empilhamento de cinco para seis contêineres.
“Até o final de agosto estaremos operando com nossa frota completa de 30 transtêineres, aumentando a capacidade e aproveitamento do pátio e reduzindo o tempo de espera para carga e descarga”, afirma Juarez Moraes e Silva, diretor superintendente comercial do TCP. Segundo ele, os transteinêres têm capacidade de operar 72 horas ininterruptas, sem a necessidade de reabastecer, movimentando uma média de 60 contêineres por hora. Além desses equipamentos, o novo cais de atracação demandou a instalação de quatro novos portêineres para a carga e descarga dos navios, que operam com embarcações de até 51 m de largura e 368 m de comprimento, padrão do novo canal do Panamá.
