Por Walter Antonio Scigliano,
A pergunta – por que usar grua está na cabeça de muitos diretores de construtoras, pressionados por custos de venda de seus produtos cada vez menores. Em sua grande maioria eles ainda trabalham de forma arcaica, com índices de produtividade bastante aquém das necessidades. Não que a forma de trabalho artesanal utilizado apresente um produto de baixa qualidade. Pelo contrário, conseguem produtos de muito boa qualidade. O problema são os custos elevados.
O primeiro passo para que as empresas possam se reciclar e evoluir tecnicamente é partir para os sistemas de construção racionalizados. Posteriormente, adotar a pré-industrialização e, finalmente, chegar à industrialização da construção. É nessa etapa que as gruas tornam-se indispensáveis.
Com elas transportamos cargas de grande porte do ponto de carregamento até o de aplicação sem perdas ou quebras de materiais durante a operação. E isso com agilidade e rapidez. As gruas dispensam um contingente de mão-de-obra, respeitando as limitações físicas dos operários, sem prejuízos à sua saúde e os levando a atuar em serviços melhor qualificados. Nos países
evoluídos, econômica e socialmente, não se pergunta se será ou não utilizada a grua e sim quantas serão adotadas e quais as configurações e capacidades.
Quando a construtora implementar o uso de gruas em suas obras romperá a inércia do passado, fazendo com que todo pessoal envolvido passe a planejar, com antecedência, a melhor forma de usufruir o equipamento. Irá planejar também, o melhor sistema construtivo a ser utilizado em suas obras no futuro, adotando definitivamente os sistemas avançados de construção. E conseguirá compatibilizar os custos do seu produto final, fazendo com que ele caiba no bolso dos seus clientes.