No último dia 15 de julho, a Guindastes Tatuapé deixou o parque eólico Umburas, no município de mesmo nome, na Bahia, com mais uma operação bem sucedida. O serviço – auxílio na desmontagem de duas torres eólicas – foi realizado em 10 dias corridos. E teve um sabor especial para a locadora paulista, que retorna a esse importante nicho de mercado. “É um segmento que está com grande demanda de equipamentos. Estamos estabelecendo algumas frentes itinerantes no Nordeste para atender os parques, com foco exclusivo em serviços de manutenção”, explica Marcelo Monteiro, gerente comercial da Guindastes Tatuapé.
E foi justamente em Umburas que esse trabalho teve início. A mobilização, a grande distância, incluiu um dos equipamentos centrais de sua frota – o guindaste telescópico Liebherr LTM 1750-9.1, com capacidade para 800 t – utilizado como equipamento principal. Além de um auxiliar, o modelo LTM 1220-6.2 (200 t), também deslocado da sede da empresa na capital paulista, e que ficou disponível no local para a operação. Ele foi utilizado em trabalhos de verticalização e horizontalização de algumas peças e na montagem e desmontagem do acessório “TY” e do “Luffing Jib”. Outros equipamentos e veículos auxiliares foram contratados localmente.
Os serviços consistiram na desmontagem do rotor, desmontagem da tampa da Nacelle, desmontagem do redutor, troca do redutor por um novo e sua montagem, montagem da tampa da Nacelle e montagem do rotor. Para tanto, a disponibilidade de um equipamento como o LTM 1750-9.1 com sua tabela de cargas e configurações (como o acessório “TY” e o “Luffing Jib”) foi decisiva na concorrência. A Guindastes Tatuapé, porém, incluiu no pacote de serviços o seguro da operação e apresentou uma solução técnica exclusiva com içamento autorizado pelo fabricante (Liebherr) em condições especiais.
Outra providência importante foi a contratação de uma empresa especializada – a Geotechne – que realizou previamente ensaios de Prova de Carga de Placa (PCP) sobre terreno da plataforma de montagem, com parâmetros definidos pela NBR 6489/19. A operação, naturalmente, foi antecedida pela elaboração de diferentes Planos de Rigging para o rotor, tampa e caixa de engrenagens.
O tempo de serviço, incluindo o prazo de montagem e desmontagem dos equipamentos, foi de 220 horas de serviço, sendo que, em alguns dias, foi necessário um “turno” diferenciado de trabalho que adentrava o período noturno, respeitando-se as 10 horas diárias de segunda à sexta feira.