O Porto de Antonina, localizado no Litoral do Paraná, prevê um crescimento de 50% em suas operações neste ano de 2021 e ganhos de produtividade superiores a 40% para os exportadores, especialmente no que diz respeito a movimentação de cargas fracionadas.
O TPPF – Terminais Portuários da Ponta do Félix tem sido o destino escolhido por produtores e indústria, devido a possibilidade de armazenamento de 100% da carga em recinto alfandegado. Outra vantagem é que a produtividade na operação tem seus custos reduzidos com a proximidade dos armazéns com o cais.
“A proximidade dos armazéns com o cais nos possibilita uma maior agilidade na operação e, com isso, economia para o exportador com o custo do frete marítimo. Atualmente, o terminal consegue oferecer ganhos de produtividade superiores a 40% neste contexto”, explica o diretor-presidente do TPPF, Gilberto Birkhan.
Obras de expansão em andamento
O TPPF conta, atualmente, com mais de 60 mil metros quadrados de infraestrutura de armazenagem, com capacidade estimada de 200 mil toneladas estática e está com as obras de expansão em andamento.
O projeto de expansão prevê a construção de silos para cereais e um novo armazém para fertilizantes, com capacidade para 120 mil toneladas de produto em área 17 mil metros quadrados.
“Estamos investindo em equipamentos com qualidade única no Brasil, com a instalação de silos de concreto, que permitem o menor impacto possível da temperatura externa na qualidade dos produtos armazenados”, finaliza Birkhan.
Vocação de terminal multipropósito
Em uma nova operação – que será realizada no mês de abril – o TPPF vai receber 13 mil toneladas em produtos alimentícios, tais como fubá, arepa de milho, açúcar, arroz, óleo e creme vegetal – fabricados no Brasil e que serão exportados para a Venezuela.
O terminal receberá a carga em suas embalagens originais – que é segregada por produto e por fornecedor nos armazéns alfandegados do TPPF – entre três e quatro semanas antes da chegada do navio. Todos os produtos são envasados em big bags e armazenados no local para exportação. O lote é diferenciado por ser tratar de carga ensacada.
Para Gilberto Birkhan, o TPPF está ratificando a sua vocação de terminal multipropósito – devido a sua capacidade de trabalhar com cargas diferenciadas e menor tempo de espera com a gestão do line up dos navios, otimizando a capacidade do porto e permitindo atendimento de navios com prioridades gerenciais de acordo com a necessidade do cliente.