Por: Rodrigo Bossa (*)
Uma estratégia bem definida para o negócio, que alinhe a gestão técnica e empresarial, implementada de forma adequada, permite obter os melhores resultados para a empresa, devendo considerar quatro pilares estratégicos: pessoas, finanças, vendas e operação.
O sucesso de um negócio depende de vários fatores, desde seu planejamento inicial e implementação até a gestão adequada de seus objetivos, controles, metas, equipes, resultados e processos, entre muitos outros pontos.
No segmento de locação de guindastes, por exemplo, destacam-se duas atividades extremamente técnicas: manutenção e operação. Decisivas para o sucesso do negócio, elas podem se transformar em fontes de fontes de prejuízos e problemas, ou solução e lucro.
A manutenção correta dos equipamentos é fundamental para uma boa performance em campo, garantindo a satisfação do cliente e minimizando riscos de panes e quebras imprevistas, que podem causar prejuízos enormes para o negócio, sejam pessoais, financeiros e/ou comerciais.
Um pequeno detalhe, como a aplicação de um procedimento técnico incorreto ou de um lubrificante de baixa performance, pode mudar completamente a realidade dos fatos, impactando no resultado final do negócio.
Uma falha na gestão de manutenção, como esquecer de trocar um filtro, ou aplicar um óleo errado no motor, por exemplo, podem causar a pane repentina deste componente, gerando prejuízos enormes para a empresa. Por isso é muito importante estar sempre atento e prevenir.
Uma boa prática neste sentido, que não custa nada, é sempre marcar a data de substituição no próprio filtro com uma caneta industrial, ou criar check lists de conferência, assim como abrir o filtro substituído – que seria jogado fora – para uma rápida análise técnica: se houver partículas dentro do filtro, significa que problemas estão vindo pela frente, e é o momento certo de se prevenir com menor custo e mais planejamento.
Do mesmo modo, as operações em campo, por mais bem planejadas que sejam, devem considerar os desafios que normalmente surgem durante sua execução, como variações nas informações da operação normalmente informadas pelo cliente: peso da peça, raio e altura de içamento, resistência do solo, entre outras. Estas informações devem ser confirmadas antes da operação.
É possível ainda, por exemplo, agregar grande valor à operação, através de práticas simples de baixo custo, como uma rápida pesquisa de satisfação, sugestões de melhoria e prospecções de outras oportunidades junto ao cliente e seus parceiros.
Essas boas práticas de manutenção e operação, se bem estruturadas e implementadas, ajudam a comprovar a capacidade técnica da empresa, evitando problemas na realização dos trabalhos, fidelizando o cliente e gerando uma repercussão positiva no mercado. Quaisquer problemas, por outro lado, certamente irão prejudicar a imagem da empresa.
Para o sucesso destas atividades, estes quatro pilares estratégicos – gestão de pessoas, finanças, vendas e processos – são fundamentais para garantir maior eficiência, menores custos e melhores resultados para o negócio e diferencia-lo positivamente no mercado.
Lembrem-se: cada pequeno detalhe pode fazer toda a diferença, por isso a estratégia e sua implementação é decisiva para o sucesso do negócio.
(*) Rodrigo Bossa, engenheiro mecânico, MBA em negócios, especializado em guindastes e componentes, com 22 anos de experiência internacional em serviços técnicos e gestão de negócios. Atualmente é diretor da CSi Consultoria & Soluções inteligentes, consultor empresarial da Saffi Consultoria no Vale do Paraíba e consultor de vendas da Lubrisint Lubrificantes. Contato: rb@csi-br.com – www.csi-br.com – www.saffi.com.br – www.lubrisint.com.br