Em fevereiro, a movimentação total de cargas do Porto de Santos estabeleceu um novo recorde para o período, com 10,9 milhões de toneladas. Com isso, manteve a tendência de crescimento verificada nos últimos meses de 2020 e em janeiro deste ano. O resultado é 2,5% acima do mesmo período do ano passado, quando foram movimentadas pouco mais de 10,6 milhões de toneladas.
A carga conteinerizada voltou a se destacar, apresentando crescimento de dois dígitos e estabelecendo novas marcas históricas para o mês de fevereiro e para o acumulado no período. Foram movimentados 388.564 TEU (medida padrão do setor equivalente a um contêiner de 20 pés), marca 13,0% acima do registrado em fevereiro do ano passado (343.794 TEU), elevando o acumulado do ano para 762.656 TEU, resultado 11,8% superior ao do primeiro bimestre de 2020 (682.270 TEU).
Os embarques cresceram 2,3%, somando 7,5 milhões de toneladas. Contribuíram para esse resultado o açúcar (com crescimento de 26,6%); óleo diesel e gasóleo (195,9%); sucos cítricos (20,3%); e café em grãos (12,3%). Já as importações registraram crescimento de 3,1%, totalizando 3,4 milhões de toneladas. Os destaques foram para o adubo (82,2%) e soda cáustica (66,2%).
Movimento Acumulado
O bom desempenho verificado em fevereiro elevou o acumulado de cargas no ano para 20,1 milhões de toneladas, também recorde para o período, ficando 5,4% acima do maior resultado registrado na mesma base, em 2019, com 19,1 milhões de toneladas, e 6,0% acima na comparação com o mesmo período de 2020, com 19,0 milhões de toneladas.
“A sequência de recordes confirma que o Porto está em constante capacitação para atender a qualquer ‘superdemanda’, correspondendo às necessidades dos usuários e cumprindo o papel de principal responsável pelas trocas comerciais brasileiras”, afirma o diretor de Operações da SPA, Marcelo Ribeiro.
Os embarques atingiram 13,2 milhões de toneladas no primeiro bimestre, ficando 5,1% acima do mesmo período de 2020. Destacaram-se o açúcar (31,4%); café em grãos (16,6%); álcool (18,2%); farelo de soja (15,8%); milho (13,3%); óleo diesel e gasóleo (109,3%); e sucos cítricos (35,0%). Os desembarques nesse período chegaram a 6,8 milhões de toneladas, 7,9% acima do primeiro bimestre de 2020. Sobressaíram-se as descargas de adubos (80,1%) e gás liquefeito de petróleo (97,4%).
A carga geral solta somou 955,8 mil toneladas, alta de 12,0% comparada ao mesmo período do ano passado. Na mesma linha, os granéis sólidos cresceram 3,6%, registrando a segunda melhor marca para o período: 8,4 milhões de toneladas. Os granéis líquidos apresentaram estabilidade ante 2020.
O menor número de navios no período (queda de 5,7%) aliado ao crescimento da movimentação física denotam a tendência de aumento na consignação média, com mais volumes de carga por embarcação.