IÇAMENTO DE SHAFT PARA A MINA DO PILAR

IÇAMENTO DE SHAFT PARA A MINA DO PILAR

A EroBrasil Caraíba cumpriu mais uma etapa de um arrojado plano de investimentos para ampliar e prolongar suas operações na região do Vale do Curuçá, na Bahia. Com o novo shaft, obra orçada em mais de R$ 1,3 bilhão, a mineradora terá condições de acessar o corpo de minério da Mina Subterrânea Pilar localizado a 1.500 m abaixo da superfície.

O trabalho vem sendo feito pela equipe da própria EroBr, da Consag Engenharia e da Darcy Pacheco. O projeto e gerenciamento dessa obra, pioneira no país, está a cargo do United Mining Services Group (UMS Group), que traz em seu portfólio experiência e know-how adquiridos na África do Sul e no Chile. No último dia 21 de julho, teve início o içamento da Plataforma Stage do novo Shaft.

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Abaixo, detalhes do içamento e do trabalho que vem sendo realizado pela equipe técnica da Darcy Pacheco Soluções de Peso nesse projeto:

Qual o peso e dimensões da carga dessa operação?

A plataforma Stage pesou 87,30 t e possuía em torno de 25 metros de altura, 6 metros de largura e 6 m de comprimento.

Qual a altura de içamento e quanto tempo demorou essa operação?

O içamento desta peça foi de cerca de 2 m apenas, visto que o mesmo é um equipamento instalado abaixo do nível do solo. A operação completa durou cerca de 10 horas de trabalho, pois contemplava o içamento da plataforma superior que acoplava o stage. A movimentação devia ocorrer de forma contínua.

Quantos planos de rigging foram necessários?

Para esta operação foi necessário apenas um plano de Rigging. Para o projeto todo, foram gerados 38 planos e cerca de 14 revisões.

Houve necessidade de estudos adicionais e obras de infraestrutura para verificar e garantir a sustentabilidade do solo e a mobilização dos guindastes no solo?

Sim. Antes da execução da atividade, o contratante precisou fazer um estudo e melhoramento do solo para garantir a capacidade mínima de suporte de 2,5 kgf/cm² solicitada para a atividade. Após a montagem da LR 1750, realizamos um teste de carga para garantir não só o solo, mas também a operacionalidade do equipamento.

Quais os equipamentos principais e auxiliares utilizados? E quais os critérios que foram considerados para o dimensionamento e escolha desses guindastes?

Para a montagem do stage foi utilizado apenas o equipamento LR 1750. Para dimensionamento dele, foram considerados pesos, alturas e raios de todas as estruturas a seres montadas para o shaft, no caso a pior condição era de outra peça.  O projeto possuía diversos outros equipamentos, Grove GMK 5250, LTM 1100, Manitowoc M999 (250t), RT 890, entre outros de menor porte. Cada um participava de uma parte diferente da montagem da estrutura metálica

Quantas pessoas estiveram envolvidas e de que áreas para que a operação fosse realizada de maneira eficiente e segura?

Na execução desta atividade específica, por parte da Darcy Pacheco, estiveram envolvidas sete pessoas de forma direta (Coordenadora de Engenharia, Assistente de Engenharia, Supervisor de Movimentação de Carga, Operador, Sinaleiros e Técnico de Segurança). Por parte da UMS cerca de seis pessoas estavam envolvidas no planejamento que ocorreu seis meses antes da execução da atividade.

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Além da plataforma stage, quais os outros principais içamentos realizados pela Darcy Pacheco nesse projeto?

Ao todo foram diversos grandes içamentos, o maior deles foi o STEP 6/7 que pesava 205 t, e possuía em torno de 16 metros de altura, 12 metros de largura e comprimento e foi elevada há cerca de 20 m de altura e 27 m de raio. A carga içada total com acessórios foi de 228,20 t. Por não conseguir aproximar mais o equipamento, o plano de Rigging apresentava cerca de 98,15% de utilização da tabela EN do equipamento, o que representa uma operação bastante crítica.

Outro grande içamento, foi do step 13, componente de 165 t, com altura total de 12 m, erguido a mais de 42 metros de altura e 37 m de raio. Esta peça foi a mais complicada do projeto, pelo seu alto peso, pouco recurso de altura e pouco espaço físico disponível. A movimentação do guindaste ficou limitada pois não havia como aumentar o ballast do guindaste, tão pouco aproximar o equipamento, o que exigiu minuciosidade não só no plano de Rigging, como do operador. O plano de Rigging apresentava cerca de 92% de utilização da tabela EN do equipamento.

Quais os próximos içamentos que estão programados nesse projeto?

A montagem do shaft já foi finalizada. Retornaremos em 2025 para a segunda etapa do projeto.

 

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