O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, visitou, na manhã ontem (26), as obras da Linha 6-Laranja de metrô e acompanhou a chegada da máquina, popularmente conhecida como tatuzão, na futura estação Freguesia do Ó, primeira parada do equipamento no sentido norte da cidade.
O governador e os secretários de Transportes Metropolitanos, Marco Antonio Assalve, e de Parcerias e Investimentos, Rafael Benini, monitoraram o avanço da obra dessa linha que vai ligar a estação Brasilândia à estação São Joaquim, na região central da cidade.
“A obra está com duas tuneladoras trabalhando, uma no sentido sul e esta aqui no sentido norte. Em 20 dias, uma delas vai alcançar a futura estação Água Branca e outra está chegando na estação Freguesia do Ó. Nosso foco é fazer entregas em benefício da população”, afirma o governador, Tarcísio de Freitas.
Com 10,61 metros de diâmetro, o tatuzão vai permitir a junção da estação com outros poços e estações da Linha Uni e, assim, continuar seu trajeto pelo Trecho Norte até o segundo ponto, a estação João Paulo I. Ao todo, o equipamento passará por cinco estações entre Freguesia do Ó e Brasilândia. Para chegar ao primeiro ponto, a tuneladora avançou 297,8 metros pelo subterrâneo e permitiu a instalação de 166 anéis.
Nas próximas semanas, a outra tuneladora que trabalha no Trecho Sul da linha, chamada de Maria Leopoldina, deverá chegar à futura estação Água Branca, seu terceiro ponto. O equipamento abrangerá dez estações até seu ponto final, a futura estação São Joaquim.
Linha 6-Laranja
Com 15 km de extensão e 15 estações, a expectativa é que a Linha 6-Laranja transporte mais de 630 mil passageiros por dia entre a Brasilândia e a São Joaquim, reduzindo para apenas 23 minutos este trajeto que hoje é feito de ônibus em cerca de uma hora e meia.
Maior obra de infraestrutura em execução atualmente na América Latina, o empreendimento é uma parceria público-privada (PPP) do Governo do Estado de São Paulo com a Concessionária Linha Universidade (Linha Uni). As obras estão em execução pelo braço de construção do grupo ACCIONA, com geração de quase 9 mil empregos. Após a finalização das obras, o ramal metroviário será operado pela Linha Uni por 19 anos.