“Tudo triangulado: a compra, o cliente e a entrega”, assim, Eduardo Gonçalves Dalpino, diretor financeiro da Gonçalves Guindastes resume o mais recente investimento da empresa em sua frota de equipamentos. Em outras palavras: “contrato assinado, tínhamos um prazo para colocar a máquina na obra e a Sany tinha a máquina disponível”. No caso, um truck crane STC1000SBR, com capacidade para 110 t.
A questão da disponibilidade – a máquina, que já estava no Brasil, seguiu direto do porto para o cliente – foi fundamental, mas outros fatores pesaram na escolha da Gonçalves Guindastes: o custo-benefício, as configurações do equipamento e a confiança na qualidade da marca. No primeiro caso, explica Dalpino, é a equação financeira.
“O Leandro (Gonçalves Rollo, diretor comercial) trouxe essa necessidade, fizemos as contas, chegamos a um valor e um prazo máximo, de um mês e meio, para todos os trâmites burocráticos necessários à nacionalização da máquina, com a equipe de vendas da Sany e fechamos o negócio”.
Em relação ao equipamento em si o truck crane STC1000SBR supera, em capacidade de içamento, a demanda do cliente na obra, que solicitou uma máquina de 100 t. E esse é um modelo novo, um dos quatro que a Sany comercializou no Brasil em 2021, que se diferencia por ter 10 toneladas a mais de capacidade, maior lança e contrapeso. Do ponto de vista da equipe técnica da Gonçalves Guindastes, que não tinha experiência anterior direta com equipamentos Sany, o STC1000SBR atendeu também a alguns pré-requisitos importantes.
“Os nossos profissionais são todos treinados para mexer em qualquer tipo de guindastes. Óbvio que, quando chega uma máquina nova, alguns detalhes precisam ser entendidos e assimilados”, diz Eduardo Gonçalves Dalpino. De qualquer modo, a empresa encontrou nesse equipamento duas particularidades que buscava: uma máquina fácil de operar e de manutenção bastante simples. “Nada muito complexo para não agregar um custo muito alto, caso ocorra uma quebra no futuro depois da garantia (um ano), pois máquina é máquina” explica Dalpino.
E o guindaste STC1000SBR, com câmbio manual e lança pinada, correspondeu a essa expectativa e, evidentemente, a de tecnológica e capacidade de trabalho necessário. Mesmo em sua versão standard, sem opcionais, o modelo entregue à Gonçalves Guindastes, conta com todos os dispositivos e configurações necessárias, tais como anemômetro, câmeras, cabine com sistema basculante de operação e sistema caranguejo.
A máquina já está mobilizada há dois meses, em um contrato em Minas Gerais, no trabalho de manutenção e montagem em uma planta siderúrgica. Um dos mais experientes operadores da Sany, com oito anos de casa, foi designado para sua operação. “Ele tem nos informado periodicamente e tudo está dentro dos parâmetros com os quais ele está acostumado a trabalhar”, diz Dalpino, lembrando que não houve até o momento necessidade de se utilizar o suporte pós-venda oferecido pela Sany.
Para o diretor financeiro da Gonçalves Guindastes, o estereótipo de que máquina chinesa é defasada tecnologicamente é uma percepção de 15 anos atrás. Ele que já esteve na fábrica na China ficou impressionado com os padrões e o processo de produção atual. “Não é só escala de produção, mas qualidade e alta tecnologia”.