ENGIE INICIA IMPLANTAÇÃO DO CONJUNTO EÓLICO SERRA DO ASSURUÁ

ENGIE INICIA IMPLANTAÇÃO DO CONJUNTO EÓLICO SERRA DO ASSURUÁ

Após portaria ambiental emitida pelo INEMA (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia), em março de 2023, a Engie iniciou a implantação do Conjunto Eólico Serra do Assuruá, que se encontra com avanço de 50% da supressão vegetal e topografia e 80% da fase de sondagem.

O empreendimento será desenvolvido em fase única, com a capacidade instalada de 846 MW, em 24 parques eólicos com 188 aerogeradores. Inclui também 28 km de linhas transmissão que irão conectar o parque ao Sistema Interligado Nacional, que permite direcionar a energia gerada no local para todo o país. A previsão é iniciar a operação comercial no segundo semestre de 2024.

Com máquinas de potência de 4,5 MW e aerogeradores que chegam a 165 metros de altura, a energia gerada será direcionada para o Mercado Livre de Energia, ambiente de contratação na qual as empresas podem adquirir a energia diretamente das produtoras e escolherem a fonte de geração.

Iniciativas socioambientais

Uma das principais características dos projetos de implantação da ENGIE, que tem continuidade nos anos de operação dos ativos, é o contato constante e próximo com as comunidades vizinhas, tradicionais e não-tradicionais. Assim, a ENGIE realiza investimentos privados em projetos sociais que beneficiam diretamente a população.

A companhia está em fase de prospecção de projetos e, até o momento, já foram recebidas 57 propostas enviadas pelas comunidades lindeiras, secretarias e associações com iniciativas nas áreas de educação, saúde, lazer e geração de renda. A prioridade do programa é apoiar projetos que atendam a coletividade e tenham potencial de sustentabilidade financeira.

Intermediação de Mão de Obra

Com investimento previsto de R$ 6 bilhões, o Conjunto Eólico Serra do Assuruá pode gerar cerca de 3000 empregos diretos e indiretos, na região, no pico de obras. Por isso, visando priorizar a contratação da mão de obra local, a ENGIE firmou termo de parceria com a SETRE (Secretaria do Trabalho Emprego, Renda e Esporte), do governo da Bahia, por meio do SINE, órgão estadual de intermediação de mão-de-obra, que fez campanhas para o cadastramento dos trabalhadores, incluindo o fomento às Comunidades Quilombolas e de Fundo e Fecho de Pasto.

O objetivo é incentivar a empregabilidade de profissionais das comunidades tradicionais e não tradicionais, da área de influência. A intermediação de mão de obra local é feita pelo Posto do SINE em Gentio do Ouro que, ao identificar as vagas oferecidas pelas empresas contratadas, realiza a prospecção, análise e encaminhamento profissional para seleção.

Qualificação profissional

Para promover a qualificação profissional e social em Gentio do Ouro, também em parceria com a SETRE, a ENGIE apoiou a realização do Programa Qualifica Bahia, ofertando 60 vagas gratuitas para os cursos de pedreiro (a) polivalente, armador (a) de estrutura em concreto armado e carpinteiro (a). Com aulas teóricas e práticas no canteiro de obras, metade das vagas foram destinadas às mulheres. Com certificação de 120 horas, o público-alvo do curso foi pessoas de baixa renda e escolaridade, vulneráveis econômica e socialmente, e sujeitas à discriminação.

Para o gerente de Implantação do Conjunto Eólico Serra do Assuruá, Paulo Muller, o empreendimento irá contribuir para a expansão da oferta de energia renovável na matriz brasileira impulsionando a transição energética, um dos pilares da atuação da ENGIE. Segundo Muller, o conjunto vai gerar empregos na região, incrementar a arrecadação no município de Gentio do Ouro e do Estado da Bahia, por meio do recolhimento de tributos gerados pela eólica. De acordo com o gerente, a implantação de projetos sociais a partir de investimento social privado já está autorizada pela Companhia.

Em relação aos impactos do Programa Qualifica Bahia, em Gentio do Ouro, comentou que a SETRE é um parceiro estratégico, que presta apoio fundamental nessas iniciativas. “Além dessa, outras ações estão sendo preparadas, incluindo cursos específicos para a formação de profissionais que possam também atuar na operação e manutenção dos aerogeradores, atividade que será executada ao longo de pelo menos 20 anos, reforçando o compromisso da ENGIE com a região”, finalizou Muller.

A ENGIE na Bahia

Na Bahia, a companhia já opera comercialmente os Conjuntos Eólicos Umburanas, Campo Largo 1 e Campo Largo 2, nas cidades de Sento Sé e Umburanas, que juntos já ultrapassam 1 GW de potência instalada. A autorização para operação desses parques eólicos é válida até 2054. Em Gentio do Ouro, a empresa investe no quarto Conjunto Eólico do estado.

Foto: Armação da base de aerogerador (Engie)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

error: Conteúdo com direito autoral
×