EM BUSCA DA MELHOR IMAGEM COM CESTOS AÉREOS

EM BUSCA DA MELHOR IMAGEM COM CESTOS AÉREOS

Identificado com a construção pesada e outras atividades correlatas, como a manutenção predial e a instalação de linhas de energia elétrica, o cesto aéreo pode ser aplicado em diversos outros serviços que demandam segurança no acesso a alturas elevadas. O fotógrafo Sérgio Huoliver, por exemplo, encontrou uma aplicação para o equipamento e tornou-se seu usuário, adquirindo até mesmo uma unidade para apoio ao seu trabalho cotidiano.

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Sérgio Huoliver

Especializado em fotos do tipo time-lapse – aquelas em que o aparelho capta as imagens de uma obra durante toda sua execução, permitindo recompor um “vídeo” do evento com a justaposição de vários fotogramas –, Huoliver precisa instalar seus aparelhos para atender aos clientes, em geral grandes construtoras e destacados projetos de infraestrutura, como a ampliação do aeroporto de Viracopos e a construção da Usina Nuclear Angra III, entre outros.

“A dificuldade em encontrar cestos aéreos que atendam às normas de segurança no Rio de Janeiro estava complicando meu trabalho”, diz ele. Como a maioria dos clientes do fotógrafo – grandes construtoras e projetos de infraestrutura – é irredutível em relação à segurança em seus canteiros, ele precisou pesquisar qual seria o equipamento mais adequado para utilizar na instalação de suas câmaras time–lapse, sempre fixadas em locais altos para captar a imagem de todo o projeto.

A opção acabou recaindo em uma plataforma aérea sobre picape, no caso um Ford Ranger 2.5, que proporciona mobilidade ao fotógrafo na hora de se deslocar de um local para outro.

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Fornecido pela Socage, o cesto aéreo utilizado é o modelo forSte 10A, que atinge 10,1 m de altura de trabalho e 4,2 m de alcance vertical. Apesar de a picape ser equipada com estabilizadores traseiros, acionados antes da elevação do cesto, ela não precisou de modificações, como reforços de chassi ou da suspensão. “A tomada de força foi instalada com apenas dois parafusos, diretamente no motor, sem nenhuma agressão mecânica ao veículo”, diz o fotógrafo, que, aliás, cursou Engenharia Mecânica e é formado em Desenho Industrial.

Sérgio Huoliver evita projetar quando terá retorno sobre o investimento realizado, pois diz que esse investimento já estava na sua mira. “Com esse equipamento, posso atender rapidamente meus clientes com segurança, sem depender da disponibilidade dos locadores do mercado”, ele afirma.

Para isto, tanto o fotógrafo como seu funcionário precisaram realizar um curso para operar o equipamento, ministrado pelo consultor Jacques Chovghi Iazdi. “Com esse treinamento, eles estão qualificados a trabalhar com o equipamento dentro das exigências de segurança da norma reguladora NR-12”, diz o especialista em plataformas de trabalho aéreas (PTAs) e cestos aéreos.

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