Guindastes não foram feitos para elevação de pessoas. O “guia de boas práticas” da ICSA International Crane Stakeholder Assembly é bem claro em relação a isso. Lembrando que é a entidade que congrega fabricantes (FEM) e usuários de guindastes e transportadores (ESTA) na Europa.
Mas também reconhece que se essa for a melhor opção (em muitos casos, a única) para realização de um trabalho em altura, essa alternatica é admissível, desde que se utilize plataformas específicas. E que toda a operação seja monitorada e assistida, intempéries e condições do solo sejam verificadas e que os guindastes tenham configurações adequadas.
Em termos similares, a NR-12 também contempla o uso de cestos acoplados ou suspensos. O case premiado com o Top Crane’2019, na categoria “Trabalho em Altura”, tem como principal desafio justamente este: “viabilizar o içamento de pessoas obedecendo todas as normas vigentes”. A operação foi feita pela Locar Guindastes e Transportes nas instalações da Brasken –PP3, em Paulínia (SP).