A Evolução do mercadoHouve um tempo em que o usuário brasileiro de equipamentos era conhecido pela criatividade com que utilizava um mesmo tipo de máquina em diferentes aplicações. Não havia lá grandes opções e os próprios fabricantes disponibilizavam no mercado modelos genéricos e, antes da abertura da economia na década de 90, equipamentos tropicalizados que, independente de suas limitações tecnológicas, também tinham que ser “pau pra toda obra”.

Essa época felizmente ficou pra trás: tanto o usuário quanto o contratante de serviços tornaram-se mais exigentes e dispostos a investir em equipamentos versáteis, mas também específicos para determinadas operações e tecnologicamente avançados.

No segmento de elevação de cargas, essa mudança ficou evidenciada sobretudo no início desta década, quando a quebra de paradigma tecnológico pegou no contrapé toda uma geração de operadores que, intimidados e despreparados, viram-se obrigados a literalmente dar um by-pass em toda a eletrônica embarcada nesses novos guindastes e gruas.

Daí a importância de cursos de formação e qualificação de operadores como o Instituto Brasil-Canadá, criados justamente para suprir essa lacuna.Mesmo porque, aberta a porteira, a evolução não para e há vários exemplos nesta edição de Crane Brasil. Para ficar em alguns, cabe citar as primeiras unidades dos guindastes telescópicos sobre esteiras, ou a novíssima geração de articulados com controle remoto e Fly-Jib, assim como de guindastes RT. Deve-se reconhecer também que ampliaram-se as opções de fornecimento.

Os players chineses estão se superando a cada dia. Depois da XCMG, com uma população já considerável no país, agora é a Zoomlion que, depois da LFL (empresa do Grupo Irga), está estendendo seus tentáculos Brasil afora com mais um distribuidor de peso, a Brasif Máquinas. Um novo momento também registrado nas páginas desta Crane Brasil.

O Editor