A Rima Industrial, empresa líder na produção e comercialização de ligas à base de silício e magnésio no Brasil, assinou contrato de autoprodução de energia com a Casa dos Ventos, uma das maiores investidoras no desenvolvimento de projetos eólicos e solares no país.
Com duração de 15 anos, o acordo garante o fornecimento de 20 MWm de energia renovável para a indústria a partir de 2024 e faz parte de seus esforços em prol da redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).
O contrato com o Grupo Rima foi a última transação envolvendo o Complexo Eólico Rio do Vento a ser fechada – toda a energia reservada para contratos de longo prazo deste que será o maior parque eólico do Brasil e um dos maiores do mundo já está comercializada.
A companhia destina o remanescente da energia do empreendimento para ser comercializada em produtos de prazos mais curtos, para atender uma maior variedade de clientes. O complexo, localizado no Rio Grande do Norte, já possui sua primeira fase parcialmente em operação.
Sustentabilidade garante aumento na demanda
A autoprodução de energia renovável tem sido cada vez mais procurada por empresas que buscam se aproximar dos princípios ESG, sigla em inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa, e reduzir suas emissões de CO2. Através da parceria com a Casa dos Ventos, a Rima evitará a emissão anual de aproximadamente 80 mil toneladas de CO2 na atmosfera, o equivalente ao plantio de mais de 450 mil árvores.
“A sustentabilidade tem sido um critério importante na escolha do suprimento energético, colaborando para uma maior demanda dos consumidores por energia renovável, o que contribuiu para que viabilizássemos um parque eólico desta dimensão”, comenta Lucas Araripe, diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos. “Além disso, os recursos eólicos que temos no Nordeste são de excelente qualidade, o que nos permite gerar energia a um custo muito competitivo, trazendo economia significativa para o cliente”.
A Rima Industrial faz parte deste movimento da indústria em busca de soluções de descarbonização de processos e produtos. Mas outro fator que torna a modalidade da autoprodução atrativa é o econômico: os custos da energia eólica estão cada vez mais competitivos, e sendo sócia do portfólio de uma grande geradora, a indústria fica menos exposta às flutuações comuns do mercado de energia brasileiro. “Esse modelo de contrato de longo prazo proporciona previsibilidade de custos para as empresas”, pontua Araripe.