Com oito unidades em Manaus (AM), uma em Belém (PA) e outra em Porto Velho (RO), o
consegue atender vários mercados. Isso graças à diversidade das empresas que compõem o grupo, cujo início se deu em 1978, com a fundação da J. F. Oliveira Navegação, em Coari (AM) – hoje, uma das principais operadoras da Região Norte no transporte fluvial de cargas na rota Belém-Manaus-Porto Velho, com 120 balsas e 80 empurradores.
Além da companhia pioneira, o grupo engloba também outras quatro empresas logísticas: a Tomiasi Logística Pesada, com capacitação técnica para içar cargas de até de até 500 t, a HTR – Armazéns, Transportes e Logística, com um pátio de cerca de 50 mil m² para armazenagem de contêineres, a ATR, que apoia a J. F. Oliveira no controle e entrega de contêineres numa área de 250 mil m², e a recém-criada OGT, que opera o transporte de cargas entre o porto e os clientes.
Com o objetivo de impulsionar o “universo amazonense” e resolver seus gargalos logísticos, desenvolvendo a região, o Grupo Chibatão possui o maior complexo privado portuário da América Latina. “O Porto Chibatão, em Manaus (AM), tem uma capacidade para 16 mil TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) e uma área de aproximadamente 2 milhões de m², monitorados por um moderno sistema de segurança eletrônica”, detalha Jackson Garrido, Gestor Administrativo Operacional da Tomiasi Logística Pesada.
Algumas das tecnologias implementadas no local são a automação de gates, o pátio virtual e um scanner para contêineres, que ajudaram a aumentar em 30% a produtividade na movimentação de cargas do Polo Industrial de Manaus (PIM). Outro destaque é o sistema de cais flutuante, com seis berços para atracações simultâneas. “Temos a maior rede integrada de armazenamento e distribuição do Brasil”, garante Garrido. Com essa rede completa, o grupo obteve um crescimento de 30% do faturamento em relação a 2014.
“Para o setor específico de logística e transporte, onde temos uma forte atuação, os clientes mais recorrentes são as empresas beneficiadas pelo PIM (Polo Industrial de Manaus)”, afirma Garrido. O Grupo Chibatão possui uma frota completa, com 172 equipamentos, para atender esses segmentos
Operações históricas do Grupo
Ao longo de sua história, o Grupo Chibatão realizou operações grandiosas. Um dos destaques foi a montagem metálica do Porto Organizado de Santarém, no Pará, para a Cargill. Com a necessidade de transportar e içar uma carga de 48 t a uma altura de 45 m, e com 10 dias de prazo entre preparação e conclusão, foram utilizados dois guindastes Terex AC200, com capacidade para 200 t, uma balsa de 2500 t e um empurrador de 600 HP.
Outro serviço relevante foi a logística completa para a montagem metálica da Arena da Amazônia, em Manaus, estádio construído e inaugurado em 2014, para a Copa do Mundo. Foram realizados o recebimento no porto das peças, a armazenagem, o transporte rodoviário entre porto e o estádio e a própria montagem de um total de 6,67 mil toneladas de estrutura. Ao todo, foram necessárias 134 viagens, todas noturnas, entre o porto e a arena.
Foram utilizados seis guindastes Terex AC-200, um guindaste treliçado sobre esteiras Terex CC2400, para 400 t, pranchas de 3 e 4 eixos, carretas extensivas e linhas de eixos. No total, a execução levou seis meses.