Em Guerra Civil desde 2011 e agora enfrentando constantes invasões de membros do grupo radical Estado Islâmico (conhecido como ISIS), o número de habitantes que deixam a Síria cresce a cada dia. As informações no país são de que cerca de 250 mil pessoas já morreram desde o início da guerra, enquanto mais de 4 milhões saíram do país – quase 2 milhões se registraram na Turquia.
Com a onda de atentados jihadistas recente em Paris, na França, os refugiados têm até receio em escolher seus destinos. Mas não se trata apenas de medo. Eles reclamam da falta de iniciativa de governantes europeus, pois muitos não tomam ações efetivas. Oito pessoas, sendo seis homens e duas mulheres – uma delas grávida –, decidiram protestar por duas noites no topo de duas gruas localizadas em Porte de Namur, bairro no sul de Bruxelas, capital da Bélgica. Os refugiados afirmaram que as autoridades belgas não concederam uma moradia a eles, mesmo com a garantia de que isso seria feito.
Os ventos fortes durante a segunda noite da estadia dos sírios e a chegada de policiais no local motivaram a descida deles do equipamento. Uma equipe média foi solicitada para atender a mulher grávida.