“COMJOVEM” NO SEGMENTO DE CARGAS EXCEPCIONAIS

“COMJOVEM” NO SEGMENTO DE CARGAS EXCEPCIONAIS

Por: Karen Feldman Cohen

Atrair e desenvolver o jovem empresário e executivo do transporte e logística, conectando entidades, empresas e sociedade, gerando valor, integração e atuação sustentável é a missão da COMJOVEM, criada pela NTC&Logística, há cerca de 17 anos. Hoje, o grupo ganhou corpo e já soma 27 núcleos, com representantes em 21 Estados do Brasil, congregando mais de 500 jovens empresários de 420 empresas de transporte.

O núcleo do SINDIPESA, criado em março de 2024, é coordenado por Alana Gonzalez, da Transpes, que já participava ativamente da comissão há quatro anos, pelo núcleo de Minas Gerais. Mesmo em pouco tempo, a COMJOVEM SINDIPESA já conta com 19 membros e participou de várias atividades do setor. Segundo a executiva, o objetivo de reunir jovens empresários do segmento de cargas excepcionais na COMJOVEM é fomentar a inovação no setor, criar redes de colaboração, desenvolver competências através de capacitação, aprendizado e mentoria, fortalecer o setor por meio da definição de padrões, boas práticas e discussão de regulamentações, além de promover sustentabilidade, apoiar o crescimento e expansão, discutir tendências e desafios do setor, e não menos importante: inspirar o empreendedorismo, promovendo uma nova geração de líderes no transporte  e movimentação de cargas excepcionais e isso tudo com um networking maior.

Alana Vargas de Araujo Gonzales
Alana Vargas de Araujo Gonzales

Quando questionada sobre seu papel à frente do grupo, Alana compartilha seus desafios. “Acredito que um dos maiores desafios que enfrentamos é conseguir reunir as pessoas e mantê-las engajadas em uma participação ativa, especialmente em um momento em que todos estão sobrecarregados de trabalho e as prioridades acabam mudando. O objetivo do grupo é promover o desenvolvimento completo dos indivíduos, alinhado aos princípios ESG: Ambiental, Social e de Governança. Como coordenadora da COMJOVEM, meu foco é oferecer suporte emocional, facilitar a troca de informações e encontrar estratégias eficazes para ajudar a superar as dificuldades e desenvolvimentos”.

A executiva, que ingressou na empresa da família aos 21 anos para ajudar no setor jurídico, busca em sua atuação uma combinação de segurança financeira, crescimento pessoal e profissional. Além disso, enxergou na Transpes uma oportunidade de inovar e expandir o negócio. “Como terceira geração na Transpes, o meu papel no processo de sucessão é abrangente e exige uma combinação de habilidades estratégicas, emocionais e de liderança. É fundamental não apenas garantir a continuidade e preservação do legado familiar, mas também promover inovações, adaptar o negócio às novas demandas do mercado e manter a harmonia dentro da família”, relata.

Para Alana, a sucessão bem-sucedida em empresas familiares é um processo desafiador, mas essencial para a continuidade e o crescimento do negócio. Para que ocorra de maneira eficaz, é necessário adotar uma abordagem estratégica e estruturada, considerando aspectos emocionais, operacionais e financeiros. “O planejamento sucessório é crucial para garantir uma transição de poder organizada e tranquila, com a definição clara de papéis e responsabilidades. A nova geração deve ser adequadamente preparada, e uma comunicação aberta e transparente entre todos os membros da família é fundamental para evitar mal-entendidos e conflitos durante esse processo”, finaliza.

 

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