O GMK-5250L-1 NA OPERAÇÃO DA DARCY PACHECO

O GMK-5250L-1 NA OPERAÇÃO DA DARCY PACHECO

O Grupo Darcy Pacheco é o mais novo usuário do guindaste Grove GMK-5250L-1, certificado para capacidade nominal de 250 t métricas, um “best seller” da Manitowoc, que está entre os equipamentos mais vendidos pela marca em todo mundo. No Brasil, tem sido oferecido novo e também seminovo, com o importante detalhe de ser totalmente revisado e atualizado tecnologicamente pelo fabricante e com garantia. É o caso de outras unidades que chegaram ao país nos últimos meses e também desta da Darcy Pacheco.

Trata-se de uma estratégia, que tem se revelado muito bem sucedida da Manitowoc, diante da falta de disponibilidade de equipamentos a curto prazo no mercado mundial e da urgência requerida pelos usuários para atendimento a contratos no país. Maior prova, o GMK-5250L-1 da Darcy Pacheco foi imediatamente mobilizado em uma obra no Nordeste do país. E não faltarão aplicações para garantir uma alta taxa de utilização. “O equipamento nos permitirá fazer alguns trabalhos diferenciados dentro de grandes centros urbanos ou até mesmo dentro de grandes obras de celulose, óleo e gás, implantação e manutenção de parques eólicos, entre outros”, diz Eduardo Donadon da Silva, diretor técnico e suprimentos da Darcy Pacheco.

GuilhermeSilva
Guilherme Silva, diretor comercial e operações da Darcy Pacheco

O foco inicial, segundo Guilherme Silva, diretor comercial e operações da Darcy Pacheco, será principalmente o atendimento da demanda spot em diversas aplicações dentro de cidades. Ele explica que o GMK5250L “traz um importante diferencial no seu comprimento de lança. Em locais apertados facilita muito a operação, pois torna desnecessária a montagem do jib ou até mesmo extensores de jib/lança em determinadas situações, trazendo agilidade e evitando longas paradas para bloqueios de vias”. No caso da Darcy Pacheco, a lança principal tem comprimento de 70 m, porém o equipamento permite, com um tele adicional, atingir 78.5 m.

Guilherme Silva confirma a flexibilidade e o grande potencial da concepção de projeto proposta pelo fabricante nesse modelo: dimensões compactas; maior capacidade de manobra; menor tempo de configuração e economia de combustível (por funcionar com um único motor). “Todos esses aspectos foram considerados. Entendemos inclusive que, em algumas configurações, poderemos ter ganho superior a 5 horas, o que reflete num ponto positivo junto ao cliente”.

Eduardo Donadon da Silva, destaca a importância da sua aquisição para o aumento de recursos da frota na faixa de 200 a 250 toneladas. “Isso é fundamental, na medida que os projetos de todos os segmentos cada vez mais exigem içamento em raios longos e cargas mais pesadas. No caso do GMK5250L temos ainda a vantagem do novo LMI CCS e alguns componentes da máquina serem intercambiáveis com outros modelos de cinco eixos Grove”.

O LMI CCS (Crane Control System) é o computador e uma das grandes inovações da máquina. Por ter sido desenvolvido pela própria Manitowoc, ele é compatível com todos os equipamentos da fabricante, incluindo modelos RT, AT, gruas ou máquinas sobre esteiras. O que significa que, se ocorrer um problema no display de um RT, é possível desplugar o display de um AT e plugar no RT, e a tabela é lida automaticamente.

EduardoSilva
Eduardo Donadon da Silva, diretor técnico e suprimentos da Darcy Pacheco

A marca Grove está presente há aproximadamente 15 anos na frota da locadora gaúcha, que conta hoje com unidades AT e telescópicas sobre pneus e esteiras, com capacidades variando entre 30 a 250 toneladas. Já existe, portanto, uma grande familiaridade com essa linha da Manitowoc. Um dos aspectos importante, lembra Eduardo Donadon da Silva, é “a possibilidade de utilizar peças que se encontram com maior facilidade no mercado”.

O melhor exemplo talvez seja a transmissão e o motor Mercedes-Benz (já em sua versão EURO 5, que é a mais moderna e mais atual em nível mundial). O mesmo ocorre em relação a outras peças e componentes, já que a Manitowoc não é uma empresa verticalizada. Não há dependência exclusiva do suporte pós-venda da máquina, embora Eduardo Donadon esteja satisfeito em relação a isso também. “A equipe técnica deles está sempre muito disponível, sem falar na parte de treinamentos, onde conseguimos efetuar as customizações necessárias para Grupo Darcy Pacheco”.

Ele destaca que o histórico da parceria entre as empresas e o relacionamento de longa data entre próprios profissionais, em particular com o diretor comercial da Manitowoc, Luciano Dias, traz conforto e confiança. “O Grupo Darcy Pacheco busca sempre trabalhar com as maiores fabricantes mundiais, até mesmo pensando em liquidez de venda futura para outros mercados, por isso a Grove/Manitowoc é um dos nossos grandes parceiros”.

Ele revela que a Darcy Pacheco já está em tratativas com a Grove para trazer mais alguns equipamentos ao longo deste ano e para os próximos também. “Acreditamos que a ampliação da frota aliada com a renovação vem na mesma direção do planejamento estratégico do grupo”.

A estratégia da Manitowoc no Brasil

Luciano Dias, diretor comercial da Manitowoc, explica que a fabricante está cumprindo diversas etapas para maior conforto de seus clientes. O planejamento foi apresentado e aprovado pelo corporativo da empresa há dois anos atrás. Dois grandes passos já foram definidos nesse sentido. O primeiro é o de responder por todo processo de importação e nacionalização da máquina, novo ou seminova. Ou seja, o comprador não precisa cuidar da logística, fazer frete, seguro ou fechamento de câmbio – ou contratar uma trading company com essa finalidade.

Luciano Dias
Luciano Dias, diretor comercial da Manitowoc

“Temos um know how muito grande nesse processo, que é bastante minucioso. Se não for feito corretamente, a máquina chega aqui e não consegue ser nacionalizada. Ao fazer isso, nós entendemos que acabamos minimizando não somente o stress, mas também o custo para nossos clientes”. Outra etapa, diz ele, que também tem sido bem sucedida, é a venda de equipamentos nacionalizados seminovos, que pertencem aos ativos da Manitowoc na Europa, com garantia de fábrica.

“A Europa é um mercado muito aquecido no que diz respeito a trade in. E é isso que eu estou querendo introduzir no Brasil. Eu pego equipamentos dos clientes, recondiciono essa máquina Grove e ela entra como entrada para um vender ao cliente um equipamento novo ou seminovo. Esse processo está sendo finalizado e acreditamos que, no mais tardar, deve estar concluído até o final deste ano e vamos ser o primeiro fabricante na América Latina a desenvolver um projeto como esse”.

Luciano Dias lembra que hoje as fábricas estão trabalhando em plena capacidade, e já é possível perceber a falta de equipamentos. E ações como essa vão resultar em maior disponibilidade para o mercado local e estrangeiro também. Demanda interna não falta.

Maior prova: outros modelos GMK 5250 L-1 seminovos, atualizados e com garantia de fábrica, como esse último adquirido pela Darcy Pacheco e outras empresas, como a Locar, por exemplo, não duraram uma semana no estoque e já foram comercializados.

Ele destaca também a flexibilidade em relação à configuração dos equipamentos importados. “A máquina já tem uma configuração dentro de nosso centro de recondicionamento. Caso o cliente queira agregar algo. Por exemplo, se a máquina não tem um segundo guincho ou não tem o jib – ela é pré-definida entre a Manitowoc e o cliente e nós começamos com o processo de importação e nacionalização”.

 

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