A Terex sai fortalecida com a venda da sua divisão de manipulação de materiais e soluções portuárias (MHPS) para a finlandesa Konecranes, confirmada no início do ano. A avaliação é de Gustavo Faria, Presidente Regional da Terex Latin América. Segundo ele, o retorno aos acionistas e a capitalização da empresa de um modo geral, abrem espaço para novos investimentos em produtos e serviços e para uma nova fase do grupo, agora focado, majoritariamente, em içamento de cargas e trabalho em altura.
A Terex em nível global está concentrando suas linhas de produção reunindo suas marcas – a própria Terex (guindastes e gruas), a revitalizada Demag (guindastes), a Genie (plataformas aéreas) e a Ritz (cestos aéreos e ferramentas de linha viva).
No Brasil, embora não haja fabricação local, isso também ocorre. A estrutura administrativa e comercial agora está centralizada em Alphaville, em Barueri, na Grande São Paulo, e a logística de peças e componentes permanece com a CEVA Logistics, parceira mundial da Terex e presença em toda a América Latina. No Brasil, possui centros de distribuição em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Manaus.
“É um novo momento e estamos confiantes. Temos feito bons negócios na Argentina, Chile, Peru e outros países da região. E estamos otimistas em relação à retomada da economia brasileira”, diz Gustavo Faria. Ele acredita que, no segundo semestre, terá início um reposicionamento gradativo de máquinas novas pelas locadoras. Outra aposta da Terex são os investimentos no setor elétrico e a intensificação do uso de plataformas elevatórias, ainda pouco utilizadas no Brasil em serviços gerais.