TOP CRANE 2017 CELEBRA A SUPERAÇÃO

TOP CRANE 2017 CELEBRA A SUPERAÇÃO

 

 

Realizada no dia 21 de novembro passado, no Palácio dos Transportes, sede do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (Setcesp) e do Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais (Sindipesa), na capital paulista, a cerimônia de entrega dos prêmios Top Crane e Heavy Duty 2017 reuniu executivos, gerentes, engenheiros e técnicos de 25 empresas de soluções de engenharia e locação de equipamentos para elevação, movimentação e transporte de cargas excedentes.

Entre essas empresas, estavam as sete vencedoras das oito categorias integrantes da premiação Top Crane 2017, específica para elevação de cargas. No grupo Içamento, a Guindastec Guindastes e Serviços, com o Case Saneamento; a Locar Guindastes e Transportes Intermodais (Case Indústria); a Guindastes Tatuapé (Case Infraestrutura) e o Grupo Darcy Pacheco (Case Energia). Nos demais grupos, o prêmio foi para a Enesa Engenharia (Segurança & Treinamento), Makro Engenharia (Plano de Rigging), Primax Transportes Pesados (Remoção Técnica) e Locar, que também conquistou o de Trabalho em Altura.

Compareceram, ainda, ao evento, diretores da Ari Transportes de Máquinas; Barreto Engenharia; Cesarmaq Guindastes; Construtora Norberto Odebrecht; Diase Construtora; Gonçalves Guindastes; GTLoc Guindastes e Transportes; IPS Engenharia de Rigging; Irga Lupércio Torres; JC Iazdi; Manobrasso Serviços Marítimos; Maxlift Locadora de Equipametos; Megatranz Transportes; Montcalm Montagens Industriais; MRV Engenharia; Orimon; Roda Muk e TNB Consultoria, além da Transdata Movimentação de Cargas Complexas, vencedora de duas categorias do prêmio Heavy Duty (veja matéria nesta edição), entre outras.

Da parte das entidades que apoiaram a premiação estavam presentes o presidente do Setcesp, Tayguara Helou, e do Sindipesa, Júlio Simões, também presidente da Locar. O presidente da Associpesa, Henrique Zuppardo, foi representado por Renato del Castillo Zuppardo, diretor comercial da Megatranz Transportes.

A edição de 2017 dos prêmios Top Crane e Heavy Duty contou com a Liebherr, Tadano e XCMG, como Patrocinadores Ouro, e com a Manitowoc, como Patrocinadora Prata, além do apoio da Verope do Brasil, fabricante de cabos de aço. Ao final do evento foram sorteadas, entre os convidados, 16 miniaturas de guindastes telescópicos Liebherr e uma miniatura do guindaste rough terrain GR1000-XL Tadano.

Valorização

Amilcar Spinetti Filho

Os vencedores do prêmio Top Crane, em sua oitava edição consecutiva, foram unânimes em destacar a importância da premiação. Para Amilcar Spinetti Filho, diretor técnico corporativo da Locar, o evento demonstra, mais uma vez, a perseverança de todas as empresas que ainda acreditam no setor. “A crise existe, porém se não acreditarmos no mercado e no potencial dessas empresas que estão aqui, não vamos conseguir dar um passo a mais. Para a Locar, obter a certificação Top Crane é o prova de que todos os nossos investimentos estão no caminho certo”, afirmou.

 

 

Denys Garzon Rodrigues

Denys Garzon Rodrigues, diretor comercial da Guindastes Tatuapé, a revista Crane Brasil, que realiza a premiação, é a principal fonte de informação para o segmento de elevação e transporte de cargas especiais e também um elo de ligação entre as empresas do setor. “Participamos desde o início do prêmio Top Crane e sempre somos premiados em alguma categoria, o que é para nós uma forma de reconhecer nosso trabalho e manter nosso nome em evidência”, avalia.

 

 

 

 

Fernando Rodrigues Filho

Fernando Rodrigues Filho, vice-presidente da Makro Engenharia, também acredita que o prêmio é um reconhecimento do trabalho desempenhado durante o ano todo pela empresa e dos investimentos realizados na equipe e em sua qualificação técnica. “O Top Crane vem selar o ano como uma forma de reconhecimento e demonstração de que há retorno positivo sempre que investimos em nosso potencial”, conclui.

 

 

 

Coordenador de projetos do Grupo Darcy Pacheco, Emmanuel Demidover, diz que o prêmio demonstra para o mercado a posição em que a Darcy Pacheco se encontra hoje. “É uma empresa em plena expansão, trabalhando no desenvolvimento de novos projetos, novas parcerias e novos clientes. Essa premiação, além de ser um reconhecimento pelo bom trabalho que estamos prestando, também permite uma maior visibilidade da empresa no mercado”, explica.

 

Antônio Luiz Leite

“Falar de premiação para a empresa é seguir um caminho de construção. Todos os dias, construímos e melhoramos alguma coisa. Então, todos os prêmios que já foram concedidos pela revista Crane Brasil foram frutos de construções de muito tempo e comprovam que estamos no caminho certo, rumo à excelência que sempre buscamos”, destaca Antonio Luiz Leite, diretor da Primax.

 

 

 

Além da visibilidade que o prêmio traz, termos ganhado a categoria Segurança & Treinamento mostra que a empresa sempre esteve engajada com essa questão e contribui para continuarmos investindo em seu aprimoramento”, afirma o diretor da Enesa Engenharia, André Luís Marques.

 

Tayguara Helou

Anfitrião do evento, Tayguara Helou, presidente do Setcesp fala que os prêmios realizam trabalhos que surtem resultados práticos nas operações de elevação e transportes, sendo um ponto de referência para as empresas do setor. “As empresas que buscam os melhores do mercado, podem encontrá-los através da qualificação conferida pelo prêmio a seus vencedores”, avalia.

 

 

 

 

Presidente do Sindipesa – Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais -, desde fevereiro de 2017, Júlio Eduardo Simões considera que a entidade deve participar e apoiar a realização dos prêmios Top Crane e Heavy Duty, prestigiando as empresas que investem na qualidade, segurança e tecnologia de suas operações. Além disso, ele lembra que é muito difícil fazer os associados da entidade participarem de uma assembleia ou reunião. “Eu tenho aprendido isso no Sindipesa. É difícil trazer muita gente e num evento como o Top Crane isso acontece”, explica.

Júlio Eduardo Simões

 

Investimentos e Projetos

Num ano em que a retomada do desenvolvimento do país foi apenas sinalizada, a Locar tomou a decisão estratégica de reduzir sua frota de equipamentos, através de trade-in com fabricantes. Com a Liebherr, por exemplo, a operação resultou na compra de quatro guindastes novos, entre eles um LTM 1250. Também foram adquiridos alguns muncks, empilhadeiras e máquinas de pequeno porte. “Ficamos com uma frota reduzida para esperar e ver o que vai acontecer. Estando com um fleet menor e com caixa mais reforçado, é possível pensar numa estratégia diferente de atuação”, justifica Spinetti.

A frota da Makro também não teve grandes investimentos neste ano. Os recursos, diz Fernando Rodrigues, foram mais voltados à capacitação da equipe e desenvolvimento de novos negócios, caso de uma área de armazenagem e logística que pode ser implantada em 2018. Entre os projetos realizados, o executivo destaca a finalização de uma obra de grande porte no Ceará, um contrato de operação em uma siderúrgica e grandes usinas eólicas, em parceria com a Voith, no Rio Grande do Norte e na Bahia.

Já a Tatuapé garante que mesmo a crise não fez com que a empresa interrompesse seus investimentos, ainda que numa velocidade menor que a desejada. “Temos pedidos em carteira com algumas empresas e continuamos investindo em ampliação e renovação de nossa frota”, diz Rodrigues. Segundo ele, em 2017, a empresa manteve seus contratos com a Petrobras e operações em obras de hidrelétricas e manutenção de torres de energia eólica. “Não tivemos grandes avanços, mas caminhamos de forma estável”, avalia.

 Também a Darcy Pacheco destinou recursos à construção de uma nova sede, ao desenvolvimento da área de TI (Tecnologia da Informação), à aquisição de equipamentos novos e à qualificação de pessoal. O gerente comercial do grupo, Cristiano Inocente, diz que está sendo avaliada para o próximo ano, a aquisição de guindastes sobre esteiras de 600 t e sobre pneus de 750 t, para operações em parques eólicos. A empresa já tem uma atuação consolidada nesse setor, principalmente na Região Nordeste, em estados como o Ceará, Piauí, Pernambuco e Bahia, e aguarda os resultados do leilão que será realizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), entre 18 e 20 de dezembro próximo para definir novos investimentos, explica o gerente.

Na Primax, a área de treinamento, como ocorre nos últimos anos, também foi a que mais teve investimentos. “É um ponto chave hoje em dia. Precisamos de mão de obra qualificada e soluções diferenciadas”, diz Leite. A carteira de projetos, assegura o diretor, se mantém estável com vários contratos de médio e longo prazo, junto a montadoras como a Toyota, Ford e GM e com o grupo Hypermarcas, por exemplo.

Marques, da Enesa, destaca entre as operações realizadas em 2017, o içamento da segunda maior caldeira do mundo na nova fábrica da Fíbria Celulose e Papel, em Três Lagoas (MS). Segundo o diretor, a empresa participa de algumas concorrências públicas no país, cujo resultado definirá os futuros investimentos que serão efetivados.

INTEGRAÇÃO E PROXIMIDADE

César Schmidt

César Schmidt, gerente da divisão de guindastes móveis da Liebherr, considera o que a entrega dos prêmios Top Crane e Heavy Duty é o único evento do país que consegue aglutinar o segmento de elevação, movimentação e transporte de cargas excedentes. “Vemos aqui representantes de vários elos dessa cadeia produtiva. Temos fabricantes de guindastes pesados, médios e pequenos, além de dealers, locadoras e transportadoras conversando entre si. Não é um evento pulverizador como uma grande feira a, exemplo da M&T Expo (maior feira de equipamentos para construção da América Latina). É uma confraternização que reúne toda a turma”, explica.

 

 

Yasuaki Kishimoto

Presidente da Tadano do Brasil, Yasuaki Kishimoto diz que participar do prêmio faz todo sentido para a fabricante, pelo encontro com locadoras e transportadoras e pela oportunidade de relacionamento, diálogo e troca de ideias. “É muito importante estar próximo dos clientes como ocorre aqui na premiação. No geral, ou temos eventos muito grandes como a Bauma, a Conexpo (feiras de construção realizadas na Alemanha e Estados Unidos, respectivamente) e a M&T Expo, ou fazemos visitas individuais. O que é muito complicado em um país grande como o Brasil”, compara.

 

 

Deivid Garcia

Deivid Garcia, gerente de vendas da XCMG, também destaca o Top Crane e o Heavy Duty como um dos poucos, senão o único, evento do setor hoje. “Apoiar sua realização é super importante, não só para que a XCMG se destaque como fabricante do setor, mas também para reunir nossos principais clientes. É algo que vem se perdendo ao longo da crise do país, quando as verbas de marketing acabam sendo jogadas para escanteio nas empresas, o que é ruim. A XCMG, como sempre, participa todo ano e faz questão de manter sua cota de patrocínio para a premiação”, assegura.

 

Para René Porto, diretor comercial da Manitowc Cranes do Brasil, o patrocínio ao Top Crane e Heavy Duty é uma maneira de reforçar o comprometimento da marca com o segmento brasileiro de guindastes no longo prazo.

Melissa Rodrigues, gerente de marketing da Verope do Brasil, fabricante de aços, conta que o apoio à realização da premiação pelo segundo ano consecutivo deve-se a sua ligação direta com o segmento de atuação da empresa. “Por isso, é uma oportunidade para fazermos contatos, saber quais são as empresas que têm se destacado e feito sucesso nas movimentações e conhecer de perto as fabricantes de equipamentos. Criar esse vínculo é bastante interessante para nós”, avalia.

TRANSPORTES ESPECIAIS

Realizado juntamente com o prêmio Top Crane, o Heavy Duty é voltado ao transporte especializado de cargas excepcionais. Nesta edição, duas empresas foram vencedoras nas quatro categorias da premiação. A Transdata Transporte de Cargas Complexas com duas operações de transporte – Multimodal e de Carga Excedente – e a Locar Guindastes e Transportes Intermodais, também premiada em duas categorias do Top Crane 2017, com uma operação de Transporte Rodoviário e em Segurança & Treinamento.

Luiz Natal Laurenti, diretor de Negócios da Transdata, diz que a premiação significa o reconhecimento do trabalho da empresa e dos investimentos em seus recursos humanos e ativos. Gestora de marketing institucional da Transdata, Adriana Nunes destaca a importância do prêmio também para os colaboradores da companhia, que se consideram responsáveis pela distinção já que participam diretamente das operações. “Nossos colaboradores desempenham suas atividades com a visão de estarem contribuindo para um país melhor, para o desenvolvimento do país. Então, a premiação com o Heavy Duty é motivo de orgulho para todos na empresa”, explica.

Referindo-se à obtenção do prêmio Heavy Duty 2017 em Segurança & Treinamento, Amilcar Spinetti Filho, diretor técnico corporativo da Locar, conta que a empresa tomou algumas decisões estratégicas no ano, com bastante redução do custo operacional e fortalecimento da questão de segurança. “Focamos na redução de acidentes e na ampliação do treinamento da equipe. Para isso, reformulamos tanto nossa equipe quanto nossa frota e traçamos alguns novos objetivos.”

O conceito atual, detalha Spinetti, é trabalhar de uma forma mais enxuta, totalmente voltada para as questões de segurança e rentabilidade, que são os pilares para manter a empresa viva. No caso da frota, após operações de trade in, foi possível reduzir a idade média dos equipamentos, o que também aumenta o nível de segurança operacional. “Acredito que esses fatores, resultado de uma visão de médio a longo prazo, por parte da diretoria e da presidência da Locar, foram determinantes para os prêmios que conquistamos hoje”, conclui o diretor.

Soluções integradas

Segundo Laurenti, as operações vencedoras – transporte de duas monoboias para a Petrobras, de Vitória (ES) para o Rio de Janeiro (RJ) e de 14 transformadores para a Subestação Xingu, da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará -, juntamente ao transporte de quatro transformadores da ABB para a usina nuclear de Angra dos Reis (RJ), foram as mais significativas realizadas em 2017 pela Transdata.

Segundo o diretor, o ano também foi de busca por soluções de engenharia agregadas a ativos ou equipamentos diferenciados, que sejam inovadoras no Brasil. “Tivemos um período de avaliação das tecnologias disponíveis no mercado e de identificação das necessidades de nossos clientes, com o objetivo de tornar seu trabalho mais eficiente e eficaz, com prazos e custos menores. Concluída essa fase, planejamos investir em novos equipamentos entre o final deste ano e o início de 2018”, considera.

A empresa também promoveu a otimização de seus recursos e processos, o que contribuiu, conta o diretor de operações, Fernando Fernandes, para uma análise mais abrangente do mercado, inclusive prospectando novas oportunidades de atuação. Com isso, assegura Laurenti, a Transdata criou os alicerces para sua internacionalização, que deve ocorrer já em 2018, inicialmente com projetos na América do Sul e Central.

 

Entidades buscam novos parâmetros para o setor

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo – Setcesp, que sediou a entrega dos prêmios Top Crane e Heavy Duty 2017, chega ao final do ano com importantes avanços em suas frentes de atuação. Esse trabalho foi reconhecido com o recorde histórico de1.800 associados, 215 deles em um único mês.

Entre as atividades realizadas, o presidente do Setcesp, Tayguara Helou, destaca a intensificação das discussões, com as entidades nacionais do segmento, sobre a redução da carga tributária sobre as operações de transporte. “O setor precisa ser desonerado desse custo para que possa investir em qualidade operacional e logística, com impacto positivo em toda a produção do país”, justifica.

Neste ano, ainda, o sindicato passou a contar com um laboratório de inovação, dedicado ao desenvolvimento de tecnologias específicas para transporte rodoviário de cargas e logística e com um “Clube de Compras”, que realiza a aquisição, em escala, de produtos e serviços para as empresas associadas, reduzindo seus custos e otimizando o leque de fornecedores. Na área educacional, há uma nova grade de cursos técnicos, um deles à distância, além da “Especialização em Gestão de Transporte e Logística”, ministrado pela Universidade Corporativa de Logística e Transporte (ULT), do Setcesp. A precificação correta das operações com uma gestão eficiente de custos, assim como a abordagem do sistema tarifário do setor e as novas disposições da reforma trabalhista, foram objeto das várias palestras realizadas pelo Setcesp, com grande afluência de público.

No Sindipesa (Sindicato Nacional das Empresas de Transporte e Movimentação de Cargas Pesadas e Excepcionais), o ano foi de maior interação com os órgãos públicos de normatização do setor e concessionárias de rodovias, possibilitando alterações e inovações em alguns procedimentos. Segundo o presidente da entidade, Júlio Eduardo Simões, a emissão da licença estadual de transporte por via eletrônica está em fase de finalização. “Temos conseguido alguns avanços também na ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), na ARTESP (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo), no DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e no próprio DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) na emissão de licenças para guindastes e viabilização dos transportes pesados”, explica.

Para Simões, a dificuldade de relacionamento com esses órgãos públicos e as concessionárias de rodovias ainda é um dos maiores gargalos do setor. “Melhoramos um pouco, mas há muita coisa para mudar ainda. Na verdade, eles não se conversam. Cada um defende a sua receita e não quer entender o outro lado.  Isso é custo para o Brasil”, conclui.

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