A DIVERSIDADE E CRIATIVIDADE DE UM SETOR

Em sua sétima edição consecutiva, o prêmio Top Crane foi lançado neste ano com o objetivo de eleger os mais significativos cases de elevação de cargas realizados no Brasil, o melhor plano de Rigging, operações primordiais de remoção técnica e trabalho em altura e um projeto diferenciado de inovação.

Entre os Cases’2016, no grupo Içamento, foram definidas quatro categorias, de acordo com o segmento econômico em que cada operação vencedora foi executada. Recebem o troféu Top Crane, nessa condição, a Locar Guindastes e Transportes Intermodais, com o Case Infraestrutura, a Guindastes Tatuapé, com o Case Construção, o Grupo Cordeiro, com o Case Serviços e o Consórcio Montcalm/MIP, com o Case Mineração. Esses projetos se diferenciaram dos demais concorrentes à premiação por seu ineditismo – como o içamento de componentes do primeiro Robô Da Vinci, para realização de cirurgias no Nordeste -, por seu volume de movimentação – um campanário de sinos com peso de quase 66 mil toneladas – e pelas difíceis condições operacionais de execução – instalação de uma ponte de linha férrea e posicionamento e montagem de um equipamento de britagem móvel para uma nova planta de mineração.

Na disputa mais acirrada de todas, a do Plano de Rigging, o troféu é conferido por unanimidade dos especialistas que integram a comissão julgadora do prêmio, à IPS Engenharia. Com rigor e precisão incontestáveis, a empresa planejou o içamento do mesmo campanário de sinos que a Guindastes Tatuapé concretizou. Com o uso de apenas dois guindastes, a estrutura foi totalmente verticalizada em apenas duas horas, tornando icônico o momento da transferência de carga de um para outro equipamento.

O destaque em Inovação fica com o Grupo Darcy Pacheco que, em uma parceria com a General Eletric (GE), viabilizou o uso de guindastes em parques eólicos, não somente para o içamento e instalação de rotores e pás, mas na montagem das próprias torres de concreto que são sua base de sustentação. A substituição de elevadores de carga, até então empregados nesse processo, dá versatilidade ao uso do guindaste, com benefícios de custos e prazos para os contratantes dessas obras.

Em Remoção Técnica, o troféu Top Crane vai para uma empresa de larga tradição e expertise nesse segmento: a Primax Transportes Pesados. Neste ano, a conquista é fruto de uma operação realizada para uma empresa automotiva, no Rio de Janeiro. Em apenas uma semana, a empresa trocou seis engrenagens da linha de prensas da montadora, cada uma com 15 t e 4 metros de diâmetro, num trabalho ininterrupto de 24 horas diárias.

O melhor Trabalho em Altura e, por isso, premiado como Top Crane’2016 é o da Locar Guindastes e Transportes Intermodais, recordista de troféus neste ano (ganhou também um dos prêmios Heavy Duty). Em lugar de andaimes, a empresa mobilizou nada menos que 25 plataformas aéreas e 52 funcionários em dois turnos de trabalho para montar equipamentos fundamentais à expansão da planta de clínquer da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Minas Gerais.

O prêmio Top Crane’2016 foi realizado graças ao patrocínio da XCMG, Liebherr e Tadano e ao apoio do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo e região) e da Verope do Brasil.

PRÊMIO HEAVY DUTY’2016

O Prêmio Heavy Duty’2016, dirigido às empresas de transportes especiais, do mesmo modo que o seu congênere no segmento de elevação de cargas, o Top Crane’2016, foi estruturado sob a forma de “cases”, ou operações exemplares. Foram estabelecidas quatro diferentes categorias, privilegiando um aspecto dominante na operação ou na solução logística proposta e aplicada no cumprimento do contrato. Chegamos assim, entre os inscritos à premiação, ao melhor “case” no “Transporte Internacional”, no “Transporte Intermodal” e também no de “Transporte de Carga Indivisível” e no de “Transporte de Carga Excedente” – sendo esses dois últimos bastante similares, sinônimos muitas vezes, mas com sutil diferença no que toca ao “modus operandi”.

Ao final do processo de avaliação, notamos que o formato adotado este ano foi acertado. Primeiro, porque, no segmento de transporte de cargas especiais, a busca pelo melhor “case” é uma constante – dados os desafios inerentes à atividade. Também percebemos que, ao desdobrá-lo em quatro categorias, conseguimos enfatizar alguns aspectos fundamentais à competitividade dessas empresas.

O Transporte Internacional, por exemplo, exige, sobretudo, conhecimento dos regulamentos de transporte em outros países, os procedimentos corretos de passagem pelas aduanas e, em alguns casos, estruturas locais ou representações no exterior.

Já no Transporte Intermodal o que conta, antes de mais nada, é a capacitação técnica da empresa e de sua frota, própria ou contratada, para atuação nos diferentes modais: rodoviário, marítimo e fluvial – os mais adequados à movimentação de cargas de grande peso e dimensões. No caso do Transporte Indivisível ou de Cargas Excedentes (independente de ser intermodal ou internacional) há um aspecto que prevalece – embora indispensável também a todos os tipos de operações de cargas especiais. É o rigor em relação ao planejamento da rota, para superar gargalos ou inadequação de infraestrutura, rodoviária principalmente, em função do peso e altura da carga. E fazer isso, evidentemente, a preços competitivos para o cliente.

Os vencedores do Prêmio Heavy Duty’2016 foram as empresas: Primax Transportes Pesados (Categoria Transportes Internacionais); Locar Guindastes e Transportes Intermodais (Categoria Transportes Intermodais); J. Rotaner Transportes de Cargas (Categoria Cargas Indivisíveis); e Transdata Movimentação de Cargas (Categoria Carga Excedente)

 

 

 

 

 

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